Evaldo estava ao lado, aguardando as próximas instruções de Jaques.
Jaques não disse nada, estendeu a mão para procurar o isqueiro, mas por mais que procurasse, não o encontrou.
Evaldo tirou o isqueiro do bolso e acendeu para ele.
Jaques tragou profundamente o cigarro, seu rosto estava sombrio e taciturno, até mesmo a brasa entre seus dedos tremia levemente.
Após um longo silêncio, ele finalmente falou através da névoa de fumaça: "Pode ir."
"Sim."
Evaldo lançou um olhar preocupado para Jaques antes de sair em busca de Antônio.
No entanto, o escritório de Antônio estava vazio.
Ao ligar, descobriu que ele estava no prédio da clínica auxiliando em um evento do hospital.
Aquela área estava um tanto barulhenta, e Antônio teve que quase gritar para conseguir se comunicar, o que tornava impossível discutir qualquer assunto sério.
Evaldo disse que iria encontrá-lo e desligou o telefone.
Assim que chegou ao prédio da clínica, o tempo que antes estava ensolarado pela manhã, de repente, virou uma tempestade.
Evaldo franziu a testa, se preparando para encontrar Antônio quando um carro parou ao seu lado.
"Oi, Evaldo."
Uma fresta da janela foi aberta, e ao ouvir aquela voz, Evaldo já começou a se irritar.
Cristian.
Ele baixou a janela, revelando duas pessoas no banco de trás.
Bernardo e Adriana.
Antes que Evaldo pudesse cumprimentá-los, Adriana de repente soltou um grito de alegria com o celular na mão, chegando a segurar a mão de Bernardo.
"Ah! Minha escola favorita disse que posso fazer uma entrevista online! Você sabe o quão alto é o padrão deles? Perguntei a muita gente antes de ousar enviar a inscrição, e não é que eles realmente me responderam."
"Essa escola é meio longe." Bernardo olhou para o e-mail de resposta.
Adriana imediatamente se recompôs, percebendo que sua reação foi exagerada.
Ela antes havia prometido a Bernardo que iria para a escola que ele escolheu.
"Na verdade, nem é certo que eu passe na entrevista."
"Você não precisa se preocupar comigo, seu futuro é o mais importante para você." Bernardo sorriu.
Cristian o chamou, tirou os óculos escuros do nariz e sorriu: "Está chovendo forte, como você vai embora? Não diga que eu não sou um bom amigo, aqui, meu guarda-chuva."
Cristian jogou o guarda-chuva dobrado para Evaldo e então saiu dirigindo.
Evaldo olhou para o guarda-chuva preto comum em suas mãos, sentindo-se um pouco melhor.
Afinal, Cristian ainda era uma boa pessoa.
No carro.
Cristian recolocou os óculos escuros, esboçando um sorriso.
Adriana percebeu e perguntou: "Senhor Cristian, por que você está sorrindo assim?"
"Claro que é porque me vinguei."
"O que você quer dizer?" Adriana não entendeu.
Bernardo disse sem paciência: "Não ligue para ele, ele foi mimado pelo meu pai, nem consegue levar o trabalho a sério."
Adriana perguntou surpresa: "Vocês dois não são parentes, são?"
"Não, eu era um estudante patrocinado pelo Sr. Alves. Por ter boas notas, ser inteligente e competente, fui levado para ser criado pela Família Alves," Cristian riu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...