Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 602

Evaldo estava ao lado, aguardando as próximas instruções de Jaques.

Jaques não disse nada, estendeu a mão para procurar o isqueiro, mas por mais que procurasse, não o encontrou.

Evaldo tirou o isqueiro do bolso e acendeu para ele.

Jaques tragou profundamente o cigarro, seu rosto estava sombrio e taciturno, até mesmo a brasa entre seus dedos tremia levemente.

Após um longo silêncio, ele finalmente falou através da névoa de fumaça: "Pode ir."

"Sim."

Evaldo lançou um olhar preocupado para Jaques antes de sair em busca de Antônio.

No entanto, o escritório de Antônio estava vazio.

Ao ligar, descobriu que ele estava no prédio da clínica auxiliando em um evento do hospital.

Aquela área estava um tanto barulhenta, e Antônio teve que quase gritar para conseguir se comunicar, o que tornava impossível discutir qualquer assunto sério.

Evaldo disse que iria encontrá-lo e desligou o telefone.

Assim que chegou ao prédio da clínica, o tempo que antes estava ensolarado pela manhã, de repente, virou uma tempestade.

Evaldo franziu a testa, se preparando para encontrar Antônio quando um carro parou ao seu lado.

"Oi, Evaldo."

Uma fresta da janela foi aberta, e ao ouvir aquela voz, Evaldo já começou a se irritar.

Cristian.

Ele baixou a janela, revelando duas pessoas no banco de trás.

Bernardo e Adriana.

Antes que Evaldo pudesse cumprimentá-los, Adriana de repente soltou um grito de alegria com o celular na mão, chegando a segurar a mão de Bernardo.

"Ah! Minha escola favorita disse que posso fazer uma entrevista online! Você sabe o quão alto é o padrão deles? Perguntei a muita gente antes de ousar enviar a inscrição, e não é que eles realmente me responderam."

"Essa escola é meio longe." Bernardo olhou para o e-mail de resposta.

Adriana imediatamente se recompôs, percebendo que sua reação foi exagerada.

Ela antes havia prometido a Bernardo que iria para a escola que ele escolheu.

"Na verdade, nem é certo que eu passe na entrevista."

"Você não precisa se preocupar comigo, seu futuro é o mais importante para você." Bernardo sorriu.

Cristian o chamou, tirou os óculos escuros do nariz e sorriu: "Está chovendo forte, como você vai embora? Não diga que eu não sou um bom amigo, aqui, meu guarda-chuva."

Cristian jogou o guarda-chuva dobrado para Evaldo e então saiu dirigindo.

Evaldo olhou para o guarda-chuva preto comum em suas mãos, sentindo-se um pouco melhor.

Afinal, Cristian ainda era uma boa pessoa.

No carro.

Cristian recolocou os óculos escuros, esboçando um sorriso.

Adriana percebeu e perguntou: "Senhor Cristian, por que você está sorrindo assim?"

"Claro que é porque me vinguei."

"O que você quer dizer?" Adriana não entendeu.

Bernardo disse sem paciência: "Não ligue para ele, ele foi mimado pelo meu pai, nem consegue levar o trabalho a sério."

Adriana perguntou surpresa: "Vocês dois não são parentes, são?"

"Não, eu era um estudante patrocinado pelo Sr. Alves. Por ter boas notas, ser inteligente e competente, fui levado para ser criado pela Família Alves," Cristian riu.

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