Adriana abaixou a cabeça. Suas mãos tremiam tanto que ela teve que segurar a maçaneta da porta com força até sentir dor.
Desanimada, ela voltou para o sofá.
Não sabendo quanto tempo demorou, mas a campainha tocou novamente.
Adriana se levantou imediatamente, quase sem pensar, pronta para abrir a porta.
Mas a mão levantada hesitou e foi abaixada com controle.
A campainha tocou com cada vez mais urgência, até que a pessoa do lado de fora simplesmente abriu a porta e entrou.
Adriana abriu a boca e, quando viu quem estava entrando, ficou surpresa.
"Sabrina?"
"Por que você me ignorou? Achei que tinha acontecido alguma coisa com você." - disse Sabrina, preocupada.
"Não é nada."
"Se não é nada, por que há tantos remédios pendurados na porta?"
Sabrina entregou a sacola de medicamentos a Adriana.
As mãos de Adriana ficaram pesadas quando ela olhou para o remédio para queimaduras na sacola. Ela sabia que tinha sido Jaques quem a havia deixado.
Sabrina se aproximou para dar uma olhada e ficou imediatamente preocupada: "Onde você se queimou? Deixe-me ver. Espero que não deixe nenhuma cicatriz."
Adriana teve de estender a mão para tranquilizá-la: "Não está mais doendo."
Sabrina o examinou duas vezes e só relaxou quando teve certeza de que estava tudo bem.
"Esses medicamentos chegaram tarde demais. A ferida está quase cicatrizada, então qual é o objetivo?"
Sabrina não sabia quem havia enviado o medicamento, então disse o que lhe veio à mente.
Mas essa simples frase foi como um tapa na cara de Adriana.
Seu rosto ficou vermelho de vergonha por quase ter aberto a porta.
De fato, Jaques sabia de tudo.
Mas o cuidado dele sempre foi como uma sujeira debaixo do tapete, algo que não podia ser colocado à vista.
Ele poderia ter perguntado durante a refeição, mas preferiu agir quando não havia ninguém por perto.
Sobre o motivo, eles sabiam em seus interiores.
Clarice.
Adriana, com uma expressão fria, guardou os remédios.
"Adriana, o que aconteceu?" - Sabrina percebeu que algo estava errado e perguntou.
Depois de falar, Sabrina se levantou para sair, mas esbarrou em uma pilha de papéis das universidades.
Aos pés de Adriana estava o folheto da universidade que Bernardo a havia ajudado a escolher.
Na verdade, essa era sua segunda opção, mas talvez tenha sido o destino, pois Bernardo também havia sugerido essa universidade.
Depois que Sabrina saiu, Adriana pegou o folheto novamente e deu outra olhada.
Finalmente, como se estivesse tomando uma decisão, ela pegou o celular e tirou uma foto para enviar.
"Está bem."
"Vou buscá-la depois do trabalho amanhã." - Bernardo respondeu imediatamente.
"Sim, vou tentar." - Adriana respondeu seriamente.
"Você está planejando se filiar ao partido através de mim?"
"..."
Adriana riu ao ler a mensagem, e seu coração não estava mais tão pesado.
Ela poderia fazer isso.
Ela não queria mais se envolver com Jaques e nem magoar Clarice.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...