Adriana, embora pudesse respirar, estava coberta de suor frio, falando com dificuldade: "Minha mão, minha mão..."
Jaques, de repente, parou. Ofegante, com as veias do pescoço saltando, ele levou alguns segundos até conseguir se levantar e segurar a mão dela.
No entanto, Adriana, subitamente, se virou, agarrando-se ao cobertor com força.
Ela estava aprendendo a jogar.
Jaques hesitou por um momento, mas não se irritou. Deitou-se ao lado dela, estendendo os braços para abraçar tanto o cobertor quanto o corpo dela.
Ele se deitou de lado, apoiando a cabeça na mão, e sussurrou em seu ouvido, com uma voz rouca: "Quantas vezes você acha que pode fugir?"
Adriana queria retrucar, mas seu corpo simplesmente não permitia. O esforço anterior tinha consumido todo o resto de sua lucidez.
Naquele instante, a voz de Jaques parecia se distanciar cada vez mais, até que ela mergulhou completamente na escuridão.
Durante a noite, a febre de Adriana voltou com força, deixando-a em um estado delirante.
Se Jaques realmente tentasse algo, ela não conseguiria resistir.
Mas ele não fez nada.
Em vez disso, ela sentiu como se alguém tivesse tocado sua testa durante a noite inteira.
Ela pensou que talvez estivesse delirando devido à doença ou, talvez, fosse um resquício de uma vida passada, quando ansiava tanto por ser amada que suas alucinações começaram a tomar forma.
Quando acordou no dia seguinte, Jaques não estava mais ao seu lado na cama. Ela segurou a barriga, sentindo uma urgência de ir ao banheiro.
Sem pensar duas vezes, ela se levantou e correu em direção ao banheiro.
"Ah!"
Adriana levou um susto ao ver a cena à sua frente, quase perdendo a urgência de urinar.
Jaques estava tomando banho.
Imediatamente, ela se virou para sair, mas a porta do quarto se abriu, fazendo-a, por instinto, fechar a porta do banheiro rapidamente.
A voz de Eunice veio de fora.
"Sr. Jaques, preparei o café da manhã para você. Já acordou?"
Adriana mordeu os lábios, sem se atrever a abrir a porta, muito menos a olhar para trás.
Ela tentou se esconder no vapor quente do banheiro, na esperança de diminuir sua presença.
Victoria frequentemente a arrastava consigo, e com o tempo, a pele de Adriana tornou-se excepcionalmente bem cuidada, suave e macia.
Embora não tão exageradamente quanto um ovo descascado, ela estava livre de imperfeições visíveis.
Sob a luz, sua pele tinha um brilho translúcido.
Era irresistivelmente atraente.
Jaques olhou para ela com uma expressão profunda, com sua respiração tornando-se cada vez mais pesada. Ele a pressionou ainda mais contra si.
Com uma voz sombria, ele disse: "O que exatamente não é conveniente?"
Adriana o encarou.
O que você acha?
A situação deles era inconveniente em todos os sentidos!
A mão de Jaques, apoiada na porta, deslizou lentamente pelo pescoço de Adriana, seguindo para suas costas molhadas. A camada de tecido entre eles quase não existia mais.
Sua palma quente parecia tocar diretamente suas costas, fazendo a cabeça dela zumbir.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...