Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 51

Depois de dizer isso, Adriana se dirigiu diretamente ao quarto de hóspedes.

Jaques, por sua vez, estava sentado, fumando, e despejando café para si mesmo com indiferença. Ao dar um gole, franziu a testa.

Ele pegou a embalagem de café que estava sobre a mesa lateral, pensativo.

...

Meia-noite.

Adriana acordou com a própria tosse, com a garganta seca e coçando. Ao se levantar, sentiu o mundo girar à sua volta.

Ela precisou se apoiar na parede para não cair e, com esforço, buscou um copo de água.

Depois de muito custo, conseguiu tomar alguns goles, mas sentiu a cabeça girar ainda mais.

Ela deu dois passos vacilantes, mas suas pernas fraquejaram e ela caiu, indo em direção ao chão.

Felizmente, antes de atingir o solo, foi apanhada no ar por alguém.

"Como pode estar tão fraca assim?"

Ao ouvir aquela voz familiar, o corpo de Adriana, carregado de memórias de uma vida passada, tremeu com força.

"Não, não me toque, eu errei, eu errei... Por favor, não me toque..."

Ela murmurava, agarrando-se desesperadamente à gola da camisa de Jaques.

Jaques até podia ouvir o som dos ossos dos dedos dela estalando com a força, assim como quando ela perdeu o controle no hospital.

Ele franzia a testa, carregando Adriana para o quarto principal.

Ao colocá-la na cama, ela resistiu com mais intensidade, arranhando seu peito com unhas afiadas.

"Adriana, Adriana..."

"Não! Não faça isso!"

Adriana abriu os olhos abruptamente, e, em um movimento rápido, mordeu o pescoço de Jaques.

O sabor metálico do sangue lhe invadiu a boca, mas seu corpo ainda tremia, como se estivesse tentando resistir a algo.

Jaques, contudo, apenas franziu a testa, deixando-a morder.

Por fim, Adriana desmaiou, consumida pela febre e pela exaustão, com os cantos de seus lábios ainda sangrando.

Jaques limpou o sangue dos lábios de Adriana, com um olhar sombrio e ameaçador.

Depois de garantir que ela estava estável, ele se levantou, limpando suas próprias feridas com uma toalha enquanto pegava o telefone para ligar para Evaldo.

Após administrar o medicamento, ele sentiu o gosto metálico do sangue ainda em sua própria boca, mas não se importou.

Pelo contrário, Adriana, ainda inconsciente, empurrou-o levemente, murmurando como um gatinho.

O som de sua voz, fraco e indefeso, causou uma sensação de formigamento.

Ele segurou sua mão, sentindo que ainda não era o suficiente.

Ele então a pressionou contra a cama, beijando-a com mais força.

Adriana, com o corpo em alerta, sentiu como se algo a envolvesse, a sufocasse, tirando-lhe o ar.

Ela instintivamente, mordeu os lábios, tentando resistir à invasão de Jaques.

Jaques, porém, com um aperto habilidoso de dedos, fez com que ela franzisse a testa e abrisse a boca, aproveitando-se da situação.

"Ah..."

Ela tentou resistir, mas Jaques abafou todos os sons, quebrando-os em fragmentos.

Ele continuou, imune à dor e ao desconforto, mas seu controle se desfazia a cada movimento.

Seus lábios, inquietos, desceram pelo pescoço dela, sem hesitar...

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