Depois de dizer isso, Adriana se dirigiu diretamente ao quarto de hóspedes.
Jaques, por sua vez, estava sentado, fumando, e despejando café para si mesmo com indiferença. Ao dar um gole, franziu a testa.
Ele pegou a embalagem de café que estava sobre a mesa lateral, pensativo.
...
Meia-noite.
Adriana acordou com a própria tosse, com a garganta seca e coçando. Ao se levantar, sentiu o mundo girar à sua volta.
Ela precisou se apoiar na parede para não cair e, com esforço, buscou um copo de água.
Depois de muito custo, conseguiu tomar alguns goles, mas sentiu a cabeça girar ainda mais.
Ela deu dois passos vacilantes, mas suas pernas fraquejaram e ela caiu, indo em direção ao chão.
Felizmente, antes de atingir o solo, foi apanhada no ar por alguém.
"Como pode estar tão fraca assim?"
Ao ouvir aquela voz familiar, o corpo de Adriana, carregado de memórias de uma vida passada, tremeu com força.
"Não, não me toque, eu errei, eu errei... Por favor, não me toque..."
Ela murmurava, agarrando-se desesperadamente à gola da camisa de Jaques.
Jaques até podia ouvir o som dos ossos dos dedos dela estalando com a força, assim como quando ela perdeu o controle no hospital.
Ele franzia a testa, carregando Adriana para o quarto principal.
Ao colocá-la na cama, ela resistiu com mais intensidade, arranhando seu peito com unhas afiadas.
"Adriana, Adriana..."
"Não! Não faça isso!"
Adriana abriu os olhos abruptamente, e, em um movimento rápido, mordeu o pescoço de Jaques.
O sabor metálico do sangue lhe invadiu a boca, mas seu corpo ainda tremia, como se estivesse tentando resistir a algo.
Jaques, contudo, apenas franziu a testa, deixando-a morder.
Por fim, Adriana desmaiou, consumida pela febre e pela exaustão, com os cantos de seus lábios ainda sangrando.
Jaques limpou o sangue dos lábios de Adriana, com um olhar sombrio e ameaçador.
Depois de garantir que ela estava estável, ele se levantou, limpando suas próprias feridas com uma toalha enquanto pegava o telefone para ligar para Evaldo.
Após administrar o medicamento, ele sentiu o gosto metálico do sangue ainda em sua própria boca, mas não se importou.
Pelo contrário, Adriana, ainda inconsciente, empurrou-o levemente, murmurando como um gatinho.
O som de sua voz, fraco e indefeso, causou uma sensação de formigamento.
Ele segurou sua mão, sentindo que ainda não era o suficiente.
Ele então a pressionou contra a cama, beijando-a com mais força.
Adriana, com o corpo em alerta, sentiu como se algo a envolvesse, a sufocasse, tirando-lhe o ar.
Ela instintivamente, mordeu os lábios, tentando resistir à invasão de Jaques.
Jaques, porém, com um aperto habilidoso de dedos, fez com que ela franzisse a testa e abrisse a boca, aproveitando-se da situação.
"Ah..."
Ela tentou resistir, mas Jaques abafou todos os sons, quebrando-os em fragmentos.
Ele continuou, imune à dor e ao desconforto, mas seu controle se desfazia a cada movimento.
Seus lábios, inquietos, desceram pelo pescoço dela, sem hesitar...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...