Antônio sorriu levemente com o canto dos lábios ao ouvir as palavras de Evaldo e se apressou em direção à fonte da voz.
Ela logo viu Adriana ordenando a Jaques, que estava de terno, que cavasse buracos e plantasse sementes.
Quando viu Antônio, ela acenou, sorrindo: "Dr. Ferreira, estou muito feliz que o senhor esteja aqui."
Jaques ainda estava segurando a pá, com a calça social coberta de sujeira, o que parecia um pouco... desajeitado.
Mesmo assim, aquilo não diminuiu a presença imponente do Sr. Jaques.
Ele tinha uma expressão pouco amigável: "Nono Ferreira, guarde seu celular. Se você ousar tirar uma foto, não sairá daqui vivo."
Antônio sorriu e rapidamente guardou o celular.
Ele então se lembrou do ferimento de Jaques e se apressou em avisá-lo: "Não se esforce demais, seu...."
O olhar de Jaques era penetrante.
Antônio corrigiu rapidamente: "Quero dizer, a Sra. Guerreiro teve uma intoxicação por gás ontem, ela não pode fazer esforço."
Ao lado, Adriana, alheia à troca de olhares, tirou o pó de suas roupas.
"Estou bem."
"Mas é melhor fazer um check-up e vocês podem aproveitar a oportunidade para descansar um pouco."
Antônio encontrou uma desculpa às pressas. Ele não estava preocupado com Adriana, mas Jaques tinha um ferimento de bala.
E ali estava ele, cavando o solo, quase como se estivesse vivendo intensamente, alheio ao seu destino.
"Está bem."
Adriana se virou para entregar as ferramentas a Jaques e seguiu Antônio em direção à casa.
Jaques olhou para as ferramentas em suas mãos e sorriu levemente.
"Evaldo, na primavera, não se esqueça de plantar alguns vegetais para ela, senão ela vai reclamar por muito tempo."
"Primavera... é claro."
Evaldo raramente tinha visto Jaques tão relaxado e concordou prontamente.
...
Dentro da casa.
Antônio examinou Adriana rapidamente.
"Está tudo bem, você..." - Ele olhou para a porta, certificou-se de que estavam sozinhos e perguntou: "Você ainda está tomando seus remédios?"
"Eles já terminaram." - Adriana respondeu com indiferença.
"E como está se sentindo agora?" - perguntou Antônio.
"Certo."
"Obrigada." - Adriana deu um sorriso melancólico.
Momentos depois, Jaques entrou no ambiente com roupas limpas.
"Como ela está?"
"Está tudo bem, talvez ela ainda sinta um pouco de náusea, mas o descanso é suficiente." - Antônio respondeu com um leve sorriso.
Jaques se aproximou de Adriana para abraçá-la.
Ela se levantou rapidamente: "Você acabou de se trocar, eu ainda não. Vou me trocar. Antônio fique para o jantar daqui a pouco, eu cozinho."
"Ele tem um lugar para comer." - Jaques respondeu com uma expressão fechada.
Antônio fechou bem a caixa de primeiros socorros e exclamou: "O quê! O jantar pode levá-lo à falência? Eu ainda insisto em comer."
Adriana tapou a boca e riu baixinho: "Vocês dois podem conversar, depois eu chamo vocês."
Assim que ela saiu, Jaques ficou subitamente sério.
"Como ela está?"
"Eu sabia que não conseguiria esconder isso de você." - Antônio suspirou, mas suas palavras eram metade verdadeiras, metade falsas: "Fisicamente, ela está bem, mas você a ameaçou daquele jeito, então é claro que ela está se sentindo desconfortável. Não coloque mais pressão sobre ela."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...