Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 492

Antônio sorriu levemente com o canto dos lábios ao ouvir as palavras de Evaldo e se apressou em direção à fonte da voz.

Ela logo viu Adriana ordenando a Jaques, que estava de terno, que cavasse buracos e plantasse sementes.

Quando viu Antônio, ela acenou, sorrindo: "Dr. Ferreira, estou muito feliz que o senhor esteja aqui."

Jaques ainda estava segurando a pá, com a calça social coberta de sujeira, o que parecia um pouco... desajeitado.

Mesmo assim, aquilo não diminuiu a presença imponente do Sr. Jaques.

Ele tinha uma expressão pouco amigável: "Nono Ferreira, guarde seu celular. Se você ousar tirar uma foto, não sairá daqui vivo."

Antônio sorriu e rapidamente guardou o celular.

Ele então se lembrou do ferimento de Jaques e se apressou em avisá-lo: "Não se esforce demais, seu...."

O olhar de Jaques era penetrante.

Antônio corrigiu rapidamente: "Quero dizer, a Sra. Guerreiro teve uma intoxicação por gás ontem, ela não pode fazer esforço."

Ao lado, Adriana, alheia à troca de olhares, tirou o pó de suas roupas.

"Estou bem."

"Mas é melhor fazer um check-up e vocês podem aproveitar a oportunidade para descansar um pouco."

Antônio encontrou uma desculpa às pressas. Ele não estava preocupado com Adriana, mas Jaques tinha um ferimento de bala.

E ali estava ele, cavando o solo, quase como se estivesse vivendo intensamente, alheio ao seu destino.

"Está bem."

Adriana se virou para entregar as ferramentas a Jaques e seguiu Antônio em direção à casa.

Jaques olhou para as ferramentas em suas mãos e sorriu levemente.

"Evaldo, na primavera, não se esqueça de plantar alguns vegetais para ela, senão ela vai reclamar por muito tempo."

"Primavera... é claro."

Evaldo raramente tinha visto Jaques tão relaxado e concordou prontamente.

...

Dentro da casa.

Antônio examinou Adriana rapidamente.

"Está tudo bem, você..." - Ele olhou para a porta, certificou-se de que estavam sozinhos e perguntou: "Você ainda está tomando seus remédios?"

"Eles já terminaram." - Adriana respondeu com indiferença.

"E como está se sentindo agora?" - perguntou Antônio.

"Certo."

"Obrigada." - Adriana deu um sorriso melancólico.

Momentos depois, Jaques entrou no ambiente com roupas limpas.

"Como ela está?"

"Está tudo bem, talvez ela ainda sinta um pouco de náusea, mas o descanso é suficiente." - Antônio respondeu com um leve sorriso.

Jaques se aproximou de Adriana para abraçá-la.

Ela se levantou rapidamente: "Você acabou de se trocar, eu ainda não. Vou me trocar. Antônio fique para o jantar daqui a pouco, eu cozinho."

"Ele tem um lugar para comer." - Jaques respondeu com uma expressão fechada.

Antônio fechou bem a caixa de primeiros socorros e exclamou: "O quê! O jantar pode levá-lo à falência? Eu ainda insisto em comer."

Adriana tapou a boca e riu baixinho: "Vocês dois podem conversar, depois eu chamo vocês."

Assim que ela saiu, Jaques ficou subitamente sério.

"Como ela está?"

"Eu sabia que não conseguiria esconder isso de você." - Antônio suspirou, mas suas palavras eram metade verdadeiras, metade falsas: "Fisicamente, ela está bem, mas você a ameaçou daquele jeito, então é claro que ela está se sentindo desconfortável. Não coloque mais pressão sobre ela."

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