"Ok."
Ela se sentou, abriu as tampas e começou a comer.
Um prato, dois pratos, três pratos...
De repente, Jaques segurou sua mão, olhando-a fixamente: "Pare de comer."
Adriana sorriu: "Ok."
Ela limpou a boca, apoiando as mãos na mesa como um robô esperando o próximo comando.
O homem leu os pensamentos dela, sorrindo ironicamente: "Qual é o objetivo de fazer isso? Mesmo que você passe sua vida assim, eu ainda persistirei."
Ao dizer isso, ele limpou os restos de comida do queixo dela com o dedo.
Com esse simples toque, Adriana começou a engasgar e correu para o banheiro, onde vomitou.
"Ah!"
Evaldo, que estava na entrada, ouviu o som.
Ele entrou, olhando com preocupação para Jaques.
"Sr. Jaques, isso..."
"Não se preocupe, ela vai se acostumar." - Jaques respondeu friamente.
Evaldo ficou sem palavras.
Adriana se trancou no banheiro, enxaguando a boca e lavando o rosto repetidamente, até que seu rosto ficasse vermelho. Só então ela se acalmou.
Ela se olhou no espelho, deixando a água escorrer, sem saber se eram lágrimas ou água.
Depois se apoiou na pia, tentando controlar a respiração.
Não! Ela não podia continuar assim.
Ela não queria mais ser prisioneira ali.
Depois de pensar um pouco, Adriana secou o rosto e saiu do banheiro.
Naquele momento, Jaques estava na varanda do lado de fora da sala de estar, com uma das mãos no bolso e a outra segurando um cigarro, deixando a fumaça se dissipar com o vento sem ao menos colocar na boca.
Adriana abriu a porta e se aproximou dele, seguindo seu olhar até o canto do jardim.
Se Estela estivesse presente, com certeza estaria brandindo sua pazinha no ar.
Jaques baixou o olhar para ela e, sem hesitar, estendeu a mão, puxando-a para seus braços e prendendo-a firmemente.
"Você ainda está com náuseas?"
"Estou melhor." - Adriana não tentou se afastar, permanecendo imóvel ao lado dele.
"Ok. Não se esqueça de comprar algumas sementes. Talvez na próxima primavera tenhamos algo para colher."
"Ano que vem?" - A voz de Jaques soou suave e profunda, como uma brisa morna.
Parecia bom, reconfortante.
Adriana assentiu com a cabeça: "Sim."
À tarde.
Quando Antônio entrou, ouviu vozes vindas do jardim.
"Você sabe o que está fazendo? Esse buraco que você cavou está mais vazio do que a promessa de um político."
"Adriana, venha aqui. Prometo que não vou bater em você."
"Não vou. Eu li na internet que um homem rancoroso é pequeno em tudo."
"Haha. Onde?"
Ao ouvir a conversa, Antônio deu alguns passos para trás e olhou para Evaldo.
"Será que entrei na cena errada? Evaldo, me ajude a lembrar."
Evaldo resmungou: "Achei que estava vendo coisas."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...