Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 491

"Ok."

Ela se sentou, abriu as tampas e começou a comer.

Um prato, dois pratos, três pratos...

De repente, Jaques segurou sua mão, olhando-a fixamente: "Pare de comer."

Adriana sorriu: "Ok."

Ela limpou a boca, apoiando as mãos na mesa como um robô esperando o próximo comando.

O homem leu os pensamentos dela, sorrindo ironicamente: "Qual é o objetivo de fazer isso? Mesmo que você passe sua vida assim, eu ainda persistirei."

Ao dizer isso, ele limpou os restos de comida do queixo dela com o dedo.

Com esse simples toque, Adriana começou a engasgar e correu para o banheiro, onde vomitou.

"Ah!"

Evaldo, que estava na entrada, ouviu o som.

Ele entrou, olhando com preocupação para Jaques.

"Sr. Jaques, isso..."

"Não se preocupe, ela vai se acostumar." - Jaques respondeu friamente.

Evaldo ficou sem palavras.

Adriana se trancou no banheiro, enxaguando a boca e lavando o rosto repetidamente, até que seu rosto ficasse vermelho. Só então ela se acalmou.

Ela se olhou no espelho, deixando a água escorrer, sem saber se eram lágrimas ou água.

Depois se apoiou na pia, tentando controlar a respiração.

Não! Ela não podia continuar assim.

Ela não queria mais ser prisioneira ali.

Depois de pensar um pouco, Adriana secou o rosto e saiu do banheiro.

Naquele momento, Jaques estava na varanda do lado de fora da sala de estar, com uma das mãos no bolso e a outra segurando um cigarro, deixando a fumaça se dissipar com o vento sem ao menos colocar na boca.

Adriana abriu a porta e se aproximou dele, seguindo seu olhar até o canto do jardim.

Se Estela estivesse presente, com certeza estaria brandindo sua pazinha no ar.

Jaques baixou o olhar para ela e, sem hesitar, estendeu a mão, puxando-a para seus braços e prendendo-a firmemente.

"Você ainda está com náuseas?"

"Estou melhor." - Adriana não tentou se afastar, permanecendo imóvel ao lado dele.

"Ok. Não se esqueça de comprar algumas sementes. Talvez na próxima primavera tenhamos algo para colher."

"Ano que vem?" - A voz de Jaques soou suave e profunda, como uma brisa morna.

Parecia bom, reconfortante.

Adriana assentiu com a cabeça: "Sim."

À tarde.

Quando Antônio entrou, ouviu vozes vindas do jardim.

"Você sabe o que está fazendo? Esse buraco que você cavou está mais vazio do que a promessa de um político."

"Adriana, venha aqui. Prometo que não vou bater em você."

"Não vou. Eu li na internet que um homem rancoroso é pequeno em tudo."

"Haha. Onde?"

Ao ouvir a conversa, Antônio deu alguns passos para trás e olhou para Evaldo.

"Será que entrei na cena errada? Evaldo, me ajude a lembrar."

Evaldo resmungou: "Achei que estava vendo coisas."

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