Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 237

O motorista imediatamente estacionou o carro à beira da estrada, mantendo os olhos fixos na frente, sem desviar o olhar.

Jaques exalou uma névoa branca de fumaça pelos lábios, dizendo com tranquilidade: "Eu já tinha avisado para não exagerar. O que você queria, já conseguiu."

"Desça do carro. Seu motorista também seguiu o caminho todo."

As palavras de Jaques fizeram Eunice entrar em pânico novamente.

Ela havia mentido para Jaques, dizendo que o motorista estava indisponível e pedindo para ele buscá-la.

Agora, sendo desmascarada, era como se tivesse levado dois tapas na cara.

Seu rosto queimava de vergonha, mas a ideia de sair do carro era ainda mais humilhante!

Ela recusava-se a acreditar que Jaques não sentia absolutamente nada por ela.

Mesmo que não houvesse sentimentos, deveria ao menos haver desejo, certo?

Como poderia ser considerada inferior a Adriana?

Pensando assim, ela abraçou Jaques com força, tentando esconder suas lágrimas enquanto se jogava em seus braços sem se importar com a aparência.

"Sr. Jaques, por favor... Não faça isso comigo... Eu amo você!"

No entanto, o olhar de Jaques permanecia tão frio quanto o gelo. Sem nenhuma expressão de piedade, ele lançou um breve olhar para Evaldo, que estava no banco do passageiro.

Evaldo acenou com a cabeça, desceu rapidamente do carro, abriu a porta de trás e 'convidou' Eunice a se retirar.

Não importava o quanto ela batesse na janela, o carro partiu, deixando para trás uma nuvem de poeira.

Evaldo observou pelo retrovisor, uma sombra de preocupação surgindo em seu rosto: "Sr. Jaques, a Sra. Amaral ainda está nos seguindo... Se alguém tirar fotos..."

"Em dez segundos, ela vai entrar no carro e partir." - respondeu Jaques com frieza, deslizando os dedos pelo celular enquanto verificava se Eunice havia postado algo nas redes sociais antes de desligar o aparelho.

Inicialmente, Evaldo duvidou das palavras de Jaques, acreditando que Eunice estivesse genuinamente apaixonada.

Mas, em questão de segundos, Eunice cobriu o rosto com as mãos e correu apressadamente para o carro da Família Amaral, temendo ser vista.

Evaldo ficou surpreso - Eunice não resistiu nem mesmo cinco segundos!

Tentando disfarçar um sorriso, ele comentou: "Sr. Jaques... e quanto à Sra. Amaral...?"

Jaques acendeu um cigarro: "Quando deveria falar de amor comigo, a primeira coisa que mencionou foi dinheiro. Isso já torna qualquer conversa sobre sentimentos... impossível."

A expressão gentil de Eunice se desfez, dando lugar a uma torrente de maldições dirigidas a Adriana.

O motorista, alarmado pelos gritos e barulhos, espiou pelo retrovisor. Ao ver o rosto distorcido de Eunice, ficou tão assustado que virou o volante bruscamente.

Eunice foi lançada contra a porta do carro devido ao movimento brusco, e a dor que sentiu só serviu para aumentar sua fúria. Sem hesitar, ergueu a mão e desferiu um tapa no rosto do motorista, atingindo-o de lado com força.

"Não sabe dirigir? Quer ser demitido, seu imbecil?"

"Desculpe, senhorita..." - O motorista não ousou provocar Eunice, suportando em silêncio.

Entretanto, os contratempos, a dor abdominal de Eunice se tornou ainda mais evidente.

O motorista, notando sua expressão cada vez mais pálida, espiou e se assustou.

"Senhorita, você... você está sangrando."

Eunice, trêmula, levantou a mão, que estava coberta de sangue.

A dor se espalhou por todo o seu corpo como uma corrente elétrica devastadora.

Com a voz fraca e tremendo de dor, ela ordenou: "Rápido... volte para casa...!"

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