Adriana arregalou os olhos ao encarar o homem à sua frente.
Ele levantou as mãos, puxando a gola da camiseta para frente e, num movimento rápido, despiu-se dela, revelando um físico definido que estava escondido sob o tecido.
Com os braços erguidos, os músculos do abdômen se tensionaram, bem delineados e sem um pingo de gordura.
Adriana ficou momentaneamente atônita, até que um suéter foi lançado em sua direção.
Jaques se recostava casualmente na mesa, observando Adriana com um olhar divertido: "Não viu o suficiente naquela noite? Não quer ficar doente, vá trocar isso aí dentro."
O rosto de Adriana esquentou enquanto ela agarrava o suéter e corria para o provador, fechando a cortina atrás de si.
Depois, nenhum dos dois falou nada, apenas os sons de Adriana trocando de roupa podiam ser ouvidos no silêncio.
Jaques pegou um cigarro, baixou o olhar para acendê-lo, mas foi distraído pela silhueta na cortina.
Adriana estava tirando sua blusa de gola alta, e ao levantar os braços, revelou uma silhueta curvilínea.
Era uma visão sutil e encantadora.
Ela, por natureza, era uma beleza radiante, que não precisava de esforço para enredar os homens, possuindo um charme naturalmente sedutor.
O isqueiro de Jaques queimou seus dedos, fazendo-o finalmente acender o cigarro e dar uma profunda tragada.
Através da névoa do cigarro, ele observava os pequenos gestos dela atrás da cortina.
Adriana, com uma mão, pegou o suéter dele e bateu nele como se estivesse batendo no próprio Jaques, murmurando entre dentes.
Ela estava teimosa e corajosa, e Jaques tinha certeza de que suas palavras eram sinceras.
Finalmente, ela vestiu o suéter a contragosto, ajustando-o aqui e ali, antes de abrir a cortina. Olhando para a mulher que saiu, Jaques estreitou os olhos.
O suéter nele era como um vestido nela, solto de uma maneira que era ainda mais provocante.
Adriana disse, desconfortável: "Podemos ir agora."
"Evaldo ainda não chegou, vamos esperar um pouco." Jaques, despretensiosamente, sacudiu a cinza do cigarro e caminhou até o bar para escolher uma garrafa de vinho.
Seu corpo tremia levemente, tentando afastar a mão dele, mas foi segurada por outra mão por trás.
Ela teve que se endireitar, encarando os olhos dele, aqueles olhos profundos e escuros como tinta. Ela podia ver a si mesma refletida naquele olhar profundo e lutando.
Adriana sabia que não era páreo para ele, então aproveitou para agarrar a garrafa de vinho caríssima da mesa.
"Tio, me solte, senão seu vinho vai sofrer, é tão difícil encontrar uma garrafa assim."
Ela levantou o olhar, encontrando o dele novamente.
Ele estreitou os olhos, um brilho perigoso passando por eles, com uma voz rouca: "Não gosto de ameaças."
Ele nem sequer olhou para o vinho, simplesmente jogou a garrafa longe.
Adriana se assustou, sendo puxada para perto dele num movimento súbito, quase tocando seus lábios.
Jaques, com voz rouca, disse: "Uma raridade, deve ser provada com cuidado." "Você... Hmm."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...