Evaldo acenou com a cabeça: "Por favor."
Eunice desceu do carro e caminhou em direção ao Reino de Prata.
...
Adriana saiu do camarote, caminhando pelo corredor enquanto uma brisa fresca soprava, fazendo sua cabeça girar ainda mais. A embriaguez se intensificava. Ela se apoiou em uma coluna, seguindo seu instinto para encontrar a saída. Enquanto caminhava, lembrou-se de que precisava virar, então, girou rapidamente e acabou perdendo o equilíbrio nos degraus, caindo para a frente. Com um som surdo, encontrou-se completamente encharcada, o frio da água despertando-a um pouco. Foi então que Adriana percebeu que havia caído numa fonte, com a água chegando até seu peito, uma situação embaraçosamente gelada. Ela se aproximou da borda, subindo os degraus lentamente. E ali estava a janela panorâmica do escritório do gerente.
Jaques não havia mentido para Eunice; de fato, era o gerente do Reino de Prata quem o havia procurado.
"Senhor Jaques, a Senhora Amaral acumulou uma dívida de mais de um milhão recentemente, e hoje foram mais seis garrafas de vinho em seu nome. Continuaremos registrando no seu nome ou...?"
Como o responsável pelo restaurante convidado por Jaques, era essencial manter as contas claras. Mesmo que a pessoa em questão fosse a futura dona do lugar. Jaques deu uma olhada na conta de Eunice; nos últimos três meses, a família Amaral vinha consumindo sem pagar, usando seu nome. Embora ele não se importasse com o dinheiro, não estava contente com as recentes atitudes de Eunice.
"Envie a conta para o Grupo Amaral."
"Sim..."
Antes que o gerente pudesse terminar, ouviu-se um som abafado vindo do lado de fora.
"O que foi isso? Estamos na área administrativa, quem está aí?"
Enquanto falavam, uma silhueta encharcada e elegante emergiu lentamente da fonte. O gerente, diante da visão da bela mulher sob a luz do luar, mal podia acreditar no que via.
"Vire-se e feche os olhos!"
Jaques respondeu calmamente, como se não se importasse em ser visto. Adriana franziu a testa, tentando se soltar, mas ele inclinou a cabeça, quase tocando seu ouvido com os lábios. Com sua respiração quente, ele falou em tom baixo:
"Prefere ser descoberta aqui ou vir comigo?"
Adriana hesitou, rangendo os dentes. Ele sempre sabia como pressioná-la. Vendo que ela não resistia mais, Jaques tirou o sobretudo e o envolveu nela, guiando-a para frente.
Quando Adriana notou a mudança de temperatura, percebeu que Jaques a havia levado para sua adega privada. Iluminada e climatizada, cheia de charme. As paredes de madeira maciça estavam repletas de vinhos de várias safras, incluindo o vinho que Eunice havia pedido. No centro, havia uma mesa e algumas cadeiras para degustação. Talvez fosse onde Eunice e Jaques se sentavam para degustar vinhos e conversar.
Para Adriana, tanto em sua vida passada quanto na atual, era a primeira vez ali. O domínio privado de Jaques nunca esteve aberto para ela, como se temesse sujá-lo. Adriana mal havia terminado de admirar a vasta adega quando Jaques começou a se despir.
"Tio! Por que está tirando a roupa?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...