Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 172

Roberto Gonçalves oferecia seus cuidados e atenções de forma tão sutil e constante?

Ela suspirou profundamente: "Mariana, provavelmente, minha primeira metade da vida foi tão difícil que até Deus não pôde mais assistir de braços cruzados. Por isso, Ele enviou Roberto para o meu lado."

"Ele me fez sentir, finalmente, o calor de um lar."

Mariana Guedes também expressou seu sentimento: "Deus também deve ter pena de mim, por isso me deu uma irmã tão boa."

O toque do celular soou de repente, urgente.

Roberta e Mariana Guedes se olharam confusas.

Ambas em Brasília, sem família nem amigos, quem se preocuparia com elas numa noite dessas?

Mariana Guedes correu emocionada até o celular, entregando-o cuidadosamente nas mãos da Roberta.

"Irmã, é um número desconhecido."

Roberta mostrou um sorriso amargo e quase imperceptível. Recentemente, ela havia bloqueado as ligações e todas as redes sociais da família Almeida. Se quisessem encontrá-la, teriam que usar um número desconhecido.

Roberta atendeu a ligação, e imediatamente uma voz trovejante ressoou do outro lado: "Miranda Almeida, volte para casa imediatamente."

Roberta franziu a testa, entendendo finalmente a fonte de sua ansiedade. Ela respondeu calmamente: "Desculpe, você ligou para o número errado. Eu não sou quem você está procurando."

Sr. Almeida, chocado e confuso, disse: "Miranda Almeida, você... não me reconhece mais?"

Roberta achou ridículo: "Você realmente tem memória curta. Quando você me bateu com o chicote da última vez, eu disse que você havia destruído o pouco de afeição que eu tinha por você."

Sr. Almeida, furioso, replicou: "Miranda Almeida, você está sendo desrespeitosa. Você vai acabar sendo atingida por um raio."

Miranda Almeida respondeu: "Prefiro ser atingida por um raio a ser chicoteada por você."

Sr. Almeida ficou sem palavras.

Miranda Almeida desligou o telefone.

Quando tocou a campainha, ouviu a voz impaciente da empregada: "Quem é em plena madrugada?"

Ao abrir a porta e ver Roberta, a expressão da empregada foi de surpresa, misturada com uma compaixão quase imperceptível.

"A senhorita voltou."

"E minha mãe?"

"Ela... ela está no andar de cima." A empregada hesitou, seu olhar vacilante.

Roberta avançou decidida para dentro, mas ouviu o som pesado da madeira batendo atrás dela. Era como um sino de alerta, fazendo seu coração tremer.

Ela parou, insegura.

Sr. Almeida, vestindo um pijama de veludo preto, estava silenciosamente na varanda do segundo andar, sua expressão oculta nas sombras.

Roberta ouviu sua voz fria: "Miranda Almeida, você finalmente voltou."

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