Quirina Meireles olhava para o retrato do Sr. Bruno Castro, memórias de quando era pequena inundavam sua mente: como Sr. Bruno a ensinou que as mulheres devem ser fortes, como a treinou em artes marciais, como a instruiu a se proteger e a lidar com o mundo.
Lembrava-se de uma vez que o avô a levou ao jardim de rosas e disse: "Amar alguém é como cuidar de flores, só com cuidado e dedicação elas florescem belamente."
Ele a ensinou a plantar e a amar as flores.
Naquela época, ela era apenas um botão de rosa, e vinte anos depois, a pequena menina se tornou a presidente da Família Meireles, realmente, como o avô disse, ela se tornou a rosa deslumbrante do Rio de Janeiro.
“Vô, descanse em paz.”
Quirina Meireles segurou a mão de Alfredo Goulart um pouco mais forte.
Enquanto isso, na Mansão de Dias.
Geraldo olhou para Benedito Dias, que contemplava a janela, e disse: “Senhor, todos os convidados para o funeral já chegaram, o senhor... não vai?”
“Não, não irei.”
Benedito Dias respondeu calmamente: “Alguém irá no meu lugar.”
“O senhor quer dizer...”
“Bernardo já deve ter voltado.”
Lá fora, o tempo mudou rapidamente, o que era um dia ensolarado tornou-se nublado num instante, o Rio de Janeiro foi encoberto por nuvens cinzentas, seguido por alguns trovões distantes, e logo começou a chuviscar.
Os convidados no funeral já haviam se despedido do Sr. Bruno Castro.
Nesse momento, uma figura com uma flor branca no peito apareceu na entrada da capela.
“Eu... cheguei tarde?”
Ao ouvir essa voz, todos se viraram.
Bernardo Dias apareceu na entrada.
Após um momento de reflexão, Alfredo Goulart disse: “É verdade, a Família Castro tem tantos antigos subordinados, poderia ser de qualquer um.”
Bernardo olhou para a flor branca em sua mão, falou: “Parece que cheguei tarde, já... já foi enterrado?”
Alfredo Goulart respondeu: “Sim, você chegou muito tarde. Se demorasse mais um pouco, estaríamos começando o banquete.”
Bernardo mostrou-se surpreendentemente confuso: “Banquete?”
“Sim, vamos aproveitar a ocasião para fazer uma grande festa.” Alfredo Goulart disse: “O velho sempre gostou de festas; como não festejar em sua despedida? Tenho certeza de que ele queria ver seu próprio funeral ser uma grande celebração. Também devemos comer, beber e ser felizes por ele.”
Ao ouvir isso, Quirina Meireles também concordou com um aceno, dizendo: "Faz sentido, por isso que já ordenei a compra de dez quilos de cachaça, não sei se será suficiente para o velho lá embaixo."
"Você quer deixar o velho bêbado até morrer de novo?"
"O velho tinha muitos amigos, né! Dos antigos companheiros de batalha, ele foi o que viveu mais tempo. Como que aqueles velhos amigos não vão forçá-lo a beber lá embaixo? Dez quilos ainda é pouco!"
Bernardo Dias: "..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...