Valéria Rocha agarrou o cassetete das mãos do segurança e foi em direção ao empresário que tinha causado confusão antes, avaliando Valéria de cima a baixo, ele disse: “Sra. Castro? A Família Castro está sem homens, que deixam uma mulher resolver as questões? Minha família Navarro tem seu nome conhecido aqui no Rio de Janeiro, que maneira é essa de receber as pessoas? Até fazendo o convidado usar luto! Que grande família do Rio de Janeiro é essa?”
Assim que o empresário terminou de falar, Valéria Rocha levantou subitamente o cassetete e o acertou pesadamente na cabeça do empresário.
A cena assustou a todos, o empresário, com a cabeça sangrando, caiu no chão apavorado, apontando para Valéria Rocha entre o medo e a raiva: “Você, você! Como ousa agir assim em plena luz do dia!?”
“Meu pai sempre detestou ser subestimado, a Família Castro nunca temeu confusões. Sua família Navarro não é nada! Se em três dias, eu, Valéria Rocha, não fizer sua família Navarro desaparecer do Rio de Janeiro, escreverei meu nome ao contrário!”
“Você vai me pagar! Espere só!”
O tal empresário tentou fugir, mas foi rapidamente detido por dois capangas.
Valéria Rocha disse friamente: “Acha que pode vir aqui e fazer o que bem entende sem consequências? Parece que o senhor nos confundiu com um mercado livre.”
O empresário estava aterrorizado, assim como todos ao redor.
Eles se lembraram de que Diego Castro havia se afastado, e a Família Castro não estava mais envolvida em negócios obscuros.
Agir assim, em plena luz do dia, não temiam as consequências?
“Vamos resolver isso aqui e agora, até ele implorar por misericórdia,” Valéria Rocha disse friamente: “Quanto mais alto ele gritar, mais meu pai ficaria feliz.”
“Sim, senhora!”
Os homens da Família Castro logo começaram a agir contra o empresário.
Na sala de cerimônias, Diego Castro, ao ver Valéria retornar, permaneceu em silêncio por um momento, mas finalmente disse com resignação: “Valéria...”
As memórias de ser perseguido com uma vara e as punições de permanecer em posição de sentido ou de ser proibido de jantar, passavam por sua mente.
Naquela época, ele o detestava, sentindo fome no meio da noite, e então, esgueirava-se até a cozinha em busca de comida.
Coincidentemente, encontrei o Sr. Bruno Castro, que também estava faminto. O Sr. Bruno Castro e o jovem que eu era na época, agachados na cozinha, furtivamente saboreando alguma coisa. Com um gesto de carinho, ele afagou minha cabeça, dizendo que para ser um homem de verdade, é preciso agir como tal.
Não se pode viver sempre em brincadeiras e risadas, nem aprender um pouco apenas para desperdiçar depois.
Ele também disse que um homem de verdade deve mostrar sua face mais forte para os outros, sem deixar transparecer sua vulnerabilidade.
Apesar dos anos terem passado, essas memórias parecem tão frescas como se tivessem acontecido ontem.
Os olhos de Alfredo Goulart se encheram de lágrimas, e sua voz embargou: "Velho amigo, descanse em paz."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...