Scarlett afastou com facilidade a mão de Alexander. Com um tom calmo e provocador, ela disse:
— Não foi você mesmo que caiu lá e se machucou? Por acaso fui eu quem te empurrou?
— Isso só aconteceu por sua culpa! — Alexander gritou, mas a dor do movimento fez com que estremecesse e todo o corpo tremesse de agonia.
— Ai, Alexander, o que houve? Não fique tão nervoso, ou o corte no seu rosto vai abrir ainda mais. — Scarlett pressionou levemente o braço machucado de Alexander, enquanto um sorriso malicioso surgia no canto dos seus lábios. — Dói? Bom, é melhor doer mesmo.
Alexander não conseguiu dizer uma palavra sequer. Ele estava pálido, com o rosto coberto de suor, enquanto seus olhos, vermelhos de raiva, encaravam Scarlett.
— Scarlett, eu vou te matar! Eu vou te matar! — Ele gritou, com todo o ódio que sentia. Sua vida inteira havia sido destruída por ela.
Scarlett, sem se abalar, aumentou a pressão no braço dele. Alexander fechou os olhos, incapaz de suportar a dor, e calou-se.
Nesse momento, o agente de Alexander chegou correndo, visivelmente desesperado:
— Scarlett, você está pressionando o machucado dele! Quer matá-lo?
— Você devia deixar bem claro quem é que quer matar quem. Ele é o meu “querido irmão”, e agora o país inteiro viu isso. — Scarlett finalmente soltou a mão de Alexander, virou-se e foi em direção ao carro.
O agente de Alexander quase entrou em pânico:
— Levem ele para o hospital imediatamente! Se algo acontecer ao rosto dele, vocês têm ideia do que isso significa?
Isaac, que estava encostado no carro, olhou para a mensagem que Henry havia enviado: [Bloqueie a ambulância.]
Com um pequeno gesto, vários carros se alinharam diante da ambulância, fechando completamente o caminho. Não havia como ela passar.
Isaac, com sua postura descontraída, cruzou os braços e disse:
— Foi mal, deu um problema no carro. Assim que consertarmos, vocês podem passar.
O agente olhou para ele, mas não teve coragem de reclamar. Sabia que não podia se dar ao luxo de irritar Isaac, uma figura tão poderosa.
Amelia, ao lado, estava perdendo a paciência.
— Mas tinha um helicóptero aqui agora há pouco!
Isaac deu uma risada irônica:
— Ah, Amelia, o helicóptero era meu. Eu o trouxe para encontrar Scarlett. Você acha que qualquer um pode usar? Quem você pensa que é?
Amelia ficou vermelha de raiva.
— Isaac, como você pode falar assim? O Finnian é meu namorado. Ele nunca falou mal de você!
…
Henry estava no banco do motorista, observando Scarlett entrar no carro. Ele não havia interferido na discussão entre ela e Alexander.
Scarlett se recostou no banco e pegou o celular. A transmissão ao vivo já havia causado um grande impacto.
Ela sorriu, satisfeita, enquanto lia uma mensagem do responsável pelo AG Live, perguntando se precisava de ajuda ou se deveriam acionar a polícia.
Scarlett respondeu rapidamente e, sem querer, encostou no braço ferido. Um gemido baixo escapou quando a dor aumentou.
Henry olhou para ela, preocupado.
— Está doendo muito? Estamos quase no hospital.
— Agora está. Antes eu nem sentia, mas a dor está piorando.
Scarlett o observou de canto de olho. A expressão de Henry era séria, sombria até, o que a deixou um pouco nervosa.
— Você está bravo? — Ela perguntou, hesitante.
— Não está óbvio? — A voz dele era dura. — Você usou a ideia mais estúpida possível. Não percebeu que ia se machucar? E se Alexander tivesse passado dos limites? O que você queria que eu fizesse se algo acontecesse com você?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascida para Romper Laços com os Irmãos
Que livro maravilhoso amo heroínas durona que não se deixam ser pisadas, espero que tenha continuação...