— Então por que ela fez aquela pergunta? — Perguntou Daniel.
— Não pergunte o que não deve. — Henry respondeu sem paciência.
Daniel colocou as mãos na cintura, tentando se impor:
— Irmão, agora é você que está me pedindo para proteger a Scarlett. Coloque-se no seu lugar, hein? Cuidado para eu não largar essa responsabilidade!
Henry sentiu uma veia pulsar na têmpora. Ele deu um passo à frente, agarrou Daniel e o jogou na cama com força.
— Ai, ai, ai! Tá tentando me matar, irmão? Eu vou contar para a vó que você está me espancando! — Daniel gritou, se debatendo.
Henry, com a voz baixa e carregada de ironia, perguntou:
— Quem foi que mandou eu melhorar o meu tom mesmo?
— Você, ué! É você que está me pedindo um favor! — Daniel respondeu, achando que finalmente tinha conseguido uma oportunidade de se impor.
Sem perder tempo, Henry agarrou os tornozelos de Daniel e começou a arrastá-lo da cama até a porta.
— Vamos para a academia conversar melhor.
Daniel, deitado no chão, começou a se debater, gritando desesperado:
— Socorro! Mãe, socorro! Ele vai me matar! Henry quer me bater!
Amanda, que observava a cena ao longe, deu de ombros e olhou para o alto, fingindo que não via nada:
— Acho que esqueci de passar a máscara facial.
Enquanto isso, Daniel foi arrastado para dentro da academia, e os gritos de dor ecoaram pelo corredor.
Os empregados da casa, acostumados com esse tipo de cena, não deram a mínima.
Pouco tempo depois, Daniel saiu mancando da academia, com olheiras fundas e uma das mãos segurando o traseiro dolorido.
Violeta e Amanda estavam sentadas no sofá, conversando tranquilamente. Daniel correu até elas, com os olhos cheios de lágrimas, e reclamou:
— Vó, o Henry me bateu!
Violeta lançou um olhar para Henry e perguntou:
— Por que você bateu nele de novo? Não faça isso da próxima vez.
Henry respondeu com calma:
— Só estava testando se ele não perdeu o jeito.
— Testando nada! Você só queria me bater! — Daniel protestou, indignado. Ele então se virou para Amanda, buscando apoio. — Mãe, você viu e não fez nada!
Amanda, ainda com a máscara facial no rosto, deu de ombros:
— Se seu irmão fez isso, deve ter tido um bom motivo.
Por dentro, Amanda estava adorando a situação. Finalmente alguém tinha colocado o pequeno terror da casa no lugar.
— Estou pedindo para os meus jogadores. Quero usar como presente para eles. Eles têm evoluído bastante ultimamente.
Cassius suspirou.
— Ah, se você tivesse aceitado jogar no meu time...
— Cada um tem seus objetivos. — Scarlett respondeu com firmeza. Desde a vida passada, o maior sonho dela era fazer parte do time UFSA. Agora, não só havia conseguido, como também era a capitã da equipe.
Depois de hesitar um pouco, Cassius comentou:
— Fiquei sabendo do que aconteceu com o Grupo Miller. Você está bem?
— Estou. Eles estão colhendo o que plantaram.
Uma voz masculina interrompeu:
— Colhendo o que plantaram? Scarlett, você está cada vez mais arrogante.
Scarlett virou-se e viu um homem e uma mulher se aproximando. Eram rostos familiares: Amelia e Alexander, o quarto irmão mais velho dela.
Scarlett não esperava que Alexander tivesse voltado tão rápido.
Alexander tinha uma expressão séria e autoritária. Ele olhou para ela e disse:
— Scarlett, agora que estou de volta, vou ter que te ensinar como se comportar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascida para Romper Laços com os Irmãos
Que livro maravilhoso amo heroínas durona que não se deixam ser pisadas, espero que tenha continuação...