Renascida para Romper Laços com os Irmãos romance Capítulo 377

— Então por que ela fez aquela pergunta? — Perguntou Daniel.

— Não pergunte o que não deve. — Henry respondeu sem paciência.

Daniel colocou as mãos na cintura, tentando se impor:

— Irmão, agora é você que está me pedindo para proteger a Scarlett. Coloque-se no seu lugar, hein? Cuidado para eu não largar essa responsabilidade!

Henry sentiu uma veia pulsar na têmpora. Ele deu um passo à frente, agarrou Daniel e o jogou na cama com força.

— Ai, ai, ai! Tá tentando me matar, irmão? Eu vou contar para a vó que você está me espancando! — Daniel gritou, se debatendo.

Henry, com a voz baixa e carregada de ironia, perguntou:

— Quem foi que mandou eu melhorar o meu tom mesmo?

— Você, ué! É você que está me pedindo um favor! — Daniel respondeu, achando que finalmente tinha conseguido uma oportunidade de se impor.

Sem perder tempo, Henry agarrou os tornozelos de Daniel e começou a arrastá-lo da cama até a porta.

— Vamos para a academia conversar melhor.

Daniel, deitado no chão, começou a se debater, gritando desesperado:

— Socorro! Mãe, socorro! Ele vai me matar! Henry quer me bater!

Amanda, que observava a cena ao longe, deu de ombros e olhou para o alto, fingindo que não via nada:

— Acho que esqueci de passar a máscara facial.

Enquanto isso, Daniel foi arrastado para dentro da academia, e os gritos de dor ecoaram pelo corredor.

Os empregados da casa, acostumados com esse tipo de cena, não deram a mínima.

Pouco tempo depois, Daniel saiu mancando da academia, com olheiras fundas e uma das mãos segurando o traseiro dolorido.

Violeta e Amanda estavam sentadas no sofá, conversando tranquilamente. Daniel correu até elas, com os olhos cheios de lágrimas, e reclamou:

— Vó, o Henry me bateu!

Violeta lançou um olhar para Henry e perguntou:

— Por que você bateu nele de novo? Não faça isso da próxima vez.

Henry respondeu com calma:

— Só estava testando se ele não perdeu o jeito.

— Testando nada! Você só queria me bater! — Daniel protestou, indignado. Ele então se virou para Amanda, buscando apoio. — Mãe, você viu e não fez nada!

Amanda, ainda com a máscara facial no rosto, deu de ombros:

— Se seu irmão fez isso, deve ter tido um bom motivo.

Por dentro, Amanda estava adorando a situação. Finalmente alguém tinha colocado o pequeno terror da casa no lugar.

— Estou pedindo para os meus jogadores. Quero usar como presente para eles. Eles têm evoluído bastante ultimamente.

Cassius suspirou.

— Ah, se você tivesse aceitado jogar no meu time...

— Cada um tem seus objetivos. — Scarlett respondeu com firmeza. Desde a vida passada, o maior sonho dela era fazer parte do time UFSA. Agora, não só havia conseguido, como também era a capitã da equipe.

Depois de hesitar um pouco, Cassius comentou:

— Fiquei sabendo do que aconteceu com o Grupo Miller. Você está bem?

— Estou. Eles estão colhendo o que plantaram.

Uma voz masculina interrompeu:

— Colhendo o que plantaram? Scarlett, você está cada vez mais arrogante.

Scarlett virou-se e viu um homem e uma mulher se aproximando. Eram rostos familiares: Amelia e Alexander, o quarto irmão mais velho dela.

Scarlett não esperava que Alexander tivesse voltado tão rápido.

Alexander tinha uma expressão séria e autoritária. Ele olhou para ela e disse:

— Scarlett, agora que estou de volta, vou ter que te ensinar como se comportar.

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