— Sr. Graham, gostaria de uma tigela de sopa? — Edwin perguntou com cuidado.
Benjamin acenou com a mão com desdém e respondeu:
— Sem problemas.
O mordomo olhou para ele e hesitou por um segundo antes de recuar para a parte de trás da sala.
Arissa lançou a Benjamin um olhar de canto, apenas para encontrar ele já olhando para ela. Tinha descontentamento escrito em seu rosto. Por alguma razão, se sentiu um pouco culpada ao testemunhar o olhar em seu rosto.
— Hum... Você quer...
— Não, não quero! — Benjamin bufou antes de continuar com seu café da manhã.
A boca de Arissa se contorceu ligeiramente com as palavras dele.
Gavin lançou um olhar para Benjamin. Ele estava sentado ao lado de Benjamin e cautelosamente colocou a mão debaixo da mesa, puxando as calças do pai. Com isso, Benjamin olhou para Gavin.
— Papai, quer um pouco do meu?
Benjamin franziu as sobrancelhas enquanto fixava o olhar em Gavin.
— Não fale enquanto come!
Gavin ficou pasmo. Vendo que Benjamin estava todo irritado, Arissa ponderou por um momento antes de se levantar abruptamente de seu assento.
— Onde está indo? — questionou Benjamin de modo severo. Ninguém se atrevia a contradizê-lo com a aura intimidante que ele irradiava.
Os lábios de Arissa demonstravam insatisfação e respondeu:
— Estou indo um pouco para a cozinha!
Ao dizer isso, foi para a cozinha. Minutos depois, ela trouxe uma tigela de sopa fumegante. Ela não achava que Benjamin também quisesse provar a sua sopa. Foi bastante inesperado, mas Arissa se sentiu um pouco culpada por esquecer dele. Afinal, ela estava em seu território.
— Sr. Graham, tome um pouco da sopa!
Olhando para os pequenos vapores que saíam da sopa, o rosto de Benjamin se iluminou e as sobrancelhas caíram ligeiramente.
— Quem lhe permitiu lidar com a situação do seu modo? Eu disse que queria sopa? — questionou Benjamin de voz baixa.
Edwin olhou para Benjamin e Arissa não pôde deixar de se sentir irritada. “Ele quer sopa ou não? Foi feito originalmente para as crianças e não para ele de qualquer maneira. Tudo bem por mim se ele não quiser.”
Enfurecida, estendeu a mão para a tigela falando:
— Errei em assumir que você queria um pouco de sopa. Peço sinceras desculpas por isso. Perdão!
No entanto, antes que Arissa pudesse tocar a borda da tigela, sua mão foi retirada. Ela ficou sem palavras com o movimento de Benjamin. Uma série de palavrões passou pela sua cabeça, mas ela se absteve de expressá-los.
Benjamin tomou um gole da sopa. Acabado de sair da panela, estava muito quente e queimou um pouco a língua. Mesmo assim, ele manteve uma cara séria e saboreou na boca um pouco antes de engoli-la.
“Tinha um gosto bom. Não é de se admirar que Gavin esteja cheio de elogios.”
— Sr. Graham, tem um cheiro maravilhoso! Tinha um cheiro verdadeiramente autêntico. A Srta. York cozinhou muito bem.
Com o olhar estreito e afiado, Benjamin franziu a testa enquanto se concentrava no rosto de Edwin e perguntou:
— Você já experimentou?
Ao se encontrar com o olhar descontente de Benjamin, Edwin explicou às pressas:
— Ajudei na prova do sabor enquanto estava sendo preparado.
O olhar amargo de Benjamin desapareceu imediatamente. Colocando a torta de frango em um prato, Edwin serviu-lhe a torta de frango depois de retirar as folhas.
Arissa olhou para o homem nobre. “É apenas café da manhã, mas ele come como se estivesse jantando em um restaurante de alta classe.”
Ela fez uma colher cheia da torta de frango e a levou à boca de Gavin. O menino riu e deixou escapar:
— Mamãe, consigo comer sozinho!
— Certo... Depois desse pedaço, pode comer sozinho. — Arissa sorriu com afeto para ele.
Gavin deu uma mordida e seus olhos imediatamente se iluminaram de alegria.
“A torta também era realmente deliciosa!”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...