O ferimento foi tão doloroso que Arissa tirou a mão de Benjamin quando ele aplicava a pomada.
— Pare de se mexer! — ordenou Benjamin. Ele então a agarrou e continuou tratando sua lesão.
— Por que simplesmente não fugiu quando eles foram atrás de você? — perguntou Benjamin.
Arissa sentiu uma onda repentina de calor ao perceber o quanto Benjamin se importava com ela.
— Não conseguiria nem mesmo se quisesse! Eles estavam preparados! Peguei esse caminho porque tem menos tráfego, mas quem saberia que já estariam aqui me esperando! Só queria voltar para casa mais rápido, só isso.
— Quem você acha que pode estar por trás disso? — com o rosto impassível Benjamin perguntou.
— Com exceção de Danna, não ofendi mais ninguém —, respondeu Arissa a Benjamin cautelosamente ao mesmo tempo que o avaliava. Benjamin então fez uma pausa e disse em uma voz profunda:
— Vou pedir a Ethen para descobrir mais sobre isso.
— Muito obrigado mesmo, Sr. Graham! — disse Arissa.
Benjamin olhou para ela, tentando descobrir o que estava acontecendo. Depois que Benjamin terminou de aplicar a pomada, Arissa puxou a mão para trás. Ela massageou suavemente o local ferido, mas tudo o que sentia era dor. O coração de Benjamin amoleceu quando viu como a mão de Arissa estava machucada. Alguns momentos depois, Ethen chegou no carro e bateu na janela.
— Sr. Graham, essas pessoas foram enviadas pela família Rogers!
Benjamin ficou furioso. Arissa também ficou chocada. “Então, foi mesmo você, Danna.” Ela então olhou para os dois homens e falou:
— Se a família Rogers estava envolvida, então tem que ser a pedido de Danna!
Ethen ficou surpreso com a confiança de Arissa em sua afirmação.
— Como você sabe sobre isso, Srta. York?
Arissa então o encarou.
— Isso foi o que eu descobri na minha investigação anterior!
Ethen imediatamente olhou para Benjamin e esperou por mais instruções.
— Quebre as pernas deles e mande-os de volta para a família Rogers pessoalmente —, ordenou Benjamin.
— Sim, Sr. Graham! — respondeu Ethen e transmitiu a ordem de Benjamin ao resto dos subordinados.
Um dos guarda-costas então entrou no carro com Benjamin para dirigir para ele. Quando Arissa estava para sair do carro, disse:
— Sr. Graham, obrigado por me salvar. Vou indo agora.
Benjamin apertou os lábios e ficou em silêncio. Ele sempre foi um homem que se portava com uma aura misteriosa e intimidante. Como resultado, muitas vezes as pessoas acabavam se sentindo desconfortáveis à sua volta, incluindo Arissa.
Ainda perplexa com seu olhar profundo, ela engoliu em seco e desviou o olhar ansiosa. “Ele é sempre tão desconcertante quando não fala!” Quando Arissa ficou presa em seus próprios pensamentos, olhou pela janela do carro e percebeu que não estava sendo levada para casa.
— Sr. Graham, a minha casa não é por aqui.
— Quem disse que estou te levando para casa? — Benjamin zombou.
Arissa ficou surpresa. “Primeiro, me disse para não ir para casa sozinha. E agora, nem mesmo vai me levar para casa? Qual é o jogo dele?”
— Então, para onde está me levando?
— Você já estava sendo seguida. O que te faz pensar que é seguro voltar para casa agora? —Benjamin lançou um olhar de canto a ela.
Arissa franziu a testa ao perceber que Benjamin tinha razão. “E as crianças? Mas como Bradley está com eles, eles devem ficar bem. Estão em boas mãos. Além disso, há uma grande possibilidade de que continuo sendo seguida. Sim, não gostaria de os pôr em perigo indo para casa nesse momento.”
— Então, para onde vamos, Sr. Graham? — Arissa olhou em volta e percebeu que não estava familiarizada com os arredores.
Apesar da pergunta de Arissa, Benjamin apenas fechou os olhos e a ignorou. Arissa contraiu os lábios e decidiu não perguntar mais.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...