Meia hora depois, eles estavam na entrada da residência Graham. O canto dos lábios de Arissa se contraiu quando ela percebeu onde se encontravam. Ela se virou para olhar para o homem descansando ao seu lado e sentiu seu coração batendo sem parar.
— Você me trouxe para sua casa?
Benjamin estava em silêncio. Ela olhou para as belas feições do homem, incapaz de descobrir o que ele estava pensando.
Benjamin lentamente abriu os olhos, seu olhar era intenso. Era como um vórtice sem fim que cativava sem esforço. Um pequeno erro, e você poderia cair na armadilha dele. Arissa encontrou seu olhar e sentiu seu coração pular uma batida.
— Sr. Graham, não serei um incômodo na sua casa?
Mesmo que essa fosse a única maneira de ver Gavin, ela estava ansiosa. Seus outros filhos ainda estavam em casa.
— Gavin ficara feliz em vê-la.
O olhar de Benjamin sobre ela permaneceu intenso. Ela piscou uma, duas vezes e rapidamente desviou o olhar.
— Fico feliz em vê-lo também.
Ele olhou para a curvatura de seus lábios, sua expressão escureceu.
— Por que você gosta tanto do meu filho?
De repente, ele se inclinou para ela, o cheiro de noz-moscada penetrou o nariz dela. Engolindo em seco, se afundou no assento o máximo que pôde com o movimento súbito vindo dele.
— Porque ele é fofo! — Ela olhou para Benjamin, com os olhos brilhando ao pensar em Gavin. Os olhos deles se encontraram mais uma vez e ela podia sentir seu batimento cardíaco acelerar.
Os feromônios intensos do homem invadiram seu espaço, e ela podia sentir seus ouvidos ficarem vermelhos por causa do quanto quente estavam. As bochechas cor-de-rosa coradas a deixavam mais atraente do que ela já era.
O olhar de Benjamin escureceu quando ele encurtou a distância entre eles. Arissa ficou rígida, não ousando fazer um único movimento. Ela podia sentir o hálito quente dele em seu rosto, e a intimidade repentina foi avassaladora.
Por sorte, o motorista se virou para informar que tinham chegado.
— Sr. Graham, chegamos...
O motorista rapidamente se voltou para a frente quando viu a cena íntima atrás dele, não se atrevendo dar outra olhada. Benjamin olhou silenciosamente para o motorista e se moveu para sair do carro.
Ela não pôde deixar de ficar ansiosa com o pensamento das crianças sozinhas em casa, apesar de Bradley estar junto a elas. Sem olhar para ela, Benjamin disse com calma:
— Já mandei alguém para trazer seus filhos aqui.
“Que homem agressivo! Ma-mas... Trazer meus filhos aqu-aqui?” Ela olhou para as costas largas do homem e engoliu em seco. “Mas que filho ele está falando? Tenho quatro!”
— Uh... não há necessidade. Posso voltar sozinha. Vai ficar tudo bem contando que eu tome cuidado.
Benjamin de repente parou de andar, fazendo com que Arissa batesse nele.
Ai!
Ela sentiu uma dor aguda na ponte do nariz e o segurou com a mão para apaziguar a dor. Ele se virou e olhou para ela.
— Onde estão os seus olhos?
O canto de seus lábios se contraiu mais uma vez quando ela riu secamente de seu tom de zombaria, tentando se abster de gritar com ele. Ele era seu chefe e sua fonte de renda. Não era alguém que ela deveria ofender.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...