Na mesa de jantar, Arissa, que ainda estava comendo com Gavin, se virou para checar Benjamin, para então encontrá-lo em frente ao quarto dela. Suas bochechas coraram em vermelho vivo de uma só vez. “Como poderia entrar no meu quarto sem a minha autorização?”
— Sr. Graham! — Arissa chamou a atenção dele. Ela não podia deixá-lo invadir sua privacidade.
Benjamin virou-se para ela, parecendo tão comedido como sempre. Ele não mostrou um único pingo de constrangimento, apesar de ter sido pego em flagrante. Seu rosto bonito permaneceu calmo quando explicou:
— Ouvi alguns barulhos vindos de dentro. Estava só vendo se eram ratos!
Arissa ficou sem palavras com a desculpa sensata.
— Então, encontrou algum rato, Sr. Graham?
— Não. Talvez esteja no outro quarto. Deixe-me verificar. — Ao dizer isso, se dirigiu para a outra porta. O coração de Arissa quase saiu do peito. Tropeçando, foi até ele e bloqueou seu caminho.
— Sr. Graham, certamente não existe ratos na minha casa. Deve estar ouvindo coisas.
Benjamin não esperava que ela fizesse isso. Incapaz de parar seus passos, esbarrou diretamente nela. Como resultado, Arissa se viu pressionada contra a porta. Corada como um pimentão, Arissa estendeu a mão na tentativa de afastá-lo. No entanto, Benjamin permaneceu onde estava. Com uma mão na porta, ele a encaixou em seu abraço. Gavin se virou para dar uma espiada e deu uma risadinha disfarçada antes de retomar o jantar.
— Você tem medo de me deixar entrar? — Benjamin abaixou o olhar para ela, parecendo petulante como se fosse o dono desta casa.
— Muito engraçado. Não é isso. Está um pouco bagunçado aqui, e não quero que veja! — Arissa tentou ao máximo suprimir seus nervos. Era difícil manter uma cara séria, especialmente quando ela estava nos braços dele.
— Agora que você mencionou isso, realmente acho que devemos dar uma olhada em caso de ratos! Eles podem ser bastante perigosos, pois carregam uma variedade de vírus. Não acho que uma mulher como você possa lidar com eles sozinha. Será melhor se me deixar dar uma olhada —, disse Benjamin com firmeza.
— Obrigada pela sua oferta, Sr. Graham, mas posso lidar com isso sozinha! — O canto de sua boca tremia nervosamente ao pensar em Benjamin descobrindo as quatro crianças escondidas lá dentro.
— Sr. Graham, pode sair de cima de mim, por favor?
Benjamin olhou para suas orelhas coradas enquanto seu olhar escurecia. O perfume doce dela continuava penetrando o seu nariz, provocando o desejo que subia das profundezas de seu coração. Arissa não conseguia ler seus pensamentos. Toda vez que Benjamin estava quieto, ele exalava sempre uma aura profunda que conseguia induzir um sentimento de apreensão. De repente, Benjamin afrouxou o seu aperto sobre ela e disse com uma voz rouca:
— Volte a jantar. — Ele deu as costas, e dirigiu-se para a sala de estar. Em uma tentativa de esconder seus sentimentos, ele sentou-se de costas para Arissa. Os olhos de Benjamin se estreitaram ligeiramente como um pouco de um rubor aparecendo no seu rosto. Arissa olhou para Benjamin e seus ombros largos. Após algum tempo foi que ela se juntou a Gavin na mesa de jantar.
— Anjinho, volte para casa com o papai, ok? — Curvando-se, Arissa gentilmente persuadiu o menino enquanto colocava as mãos em seus ombros. Gavin concordou com a cabeça.
— Sim. Ainda posso te visitar amanhã, Mamãe?
— Claro. Pode vir sempre que quiser, Gavin. — Arissa segurou Gavin nos braços e beijou seu rosto delicado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...