Mesmo relutando em se separar de Gavin, ela se sentiu culpada de fazer os outros quatro filhos morrerem de fome se deixasse Benjamin e Gavin ficarem mais tempo.
— Sim, mamãe. Gosto daqui. Gosto de você. Gosto dos meus irmãos. — disse Gavin. Ele murmurou a última parte de forma doce.
— Mamãe também gosta de você!
Arissa ficou muito feliz em ouvi-lo dizer isso. Ela o beijou várias e várias vezes. Enquanto Benjamin observava a troca de beijos de despedida, ele sentiu uma pontada de ciúmes. Arissa conduziu Gavin para a sala de estar. Ela disse a Benjamin:
— Sr. Graham, Gavin terminou de comer!
Em outras palavras, era hora de partirem. Benjamin a encarou e Gavin deu uma olhada antes de acenar para o pai.
— Vem aqui, Gavin! — Gavin obedeceu prontamente. O olhar de Arissa permaneceu em seu filho quando ele se aproximava de Benjamin. Percebendo seu olhar inflexível, Benjamin resmungou internamente por conta da atitude amorosa dela em relação a Gavin.
— Você gosta daqui? — Benjamin perguntou a Gavin. Os olhos do menino se iluminaram. Ele acenou com a cabeça fervorosamente.
— Claro!
— Então vamos ficar um pouco mais! — sugeriu Benjamin dando um afago na cabeça de Gavin. Arissa ficou surpresa. A sugestão de Benjamin a colocara numa situação difícil, pois pareceria indelicado se ela os obrigasse a sair.
— Gavin, coma algumas frutas! — Arissa não teve escolha a não ser se sentar ao lado de Benjamin. Ela pegou Gavin e fez com que ele se sentasse em seu colo enquanto lhe oferecia frutas.
— Mamãe, quero ficar aqui! — Gavin se agarrou na Arissa e implorou. Segurando-o firmemente nos braços, Arissa, mais do que tudo, adoraria que ele ficasse mais tempo também. No entanto, ela imaginou que Benjamin provavelmente não permitiria isso.
— Papai, posso ficar aqui? Não quero ir para casa. Quero ficar um pouco mais com a mamãe! — Gavin implorou. Benjamin olhou para Gavin, depois para Arissa. Seu rosto bonito estava apático. Quando falou, foi num tom autoritário.
— Gavin, posso deixá-lo ficar um pouco mais, mas não deve causar problemas.
Gavin franziu os lábios para às palavras de Benjamin. Sentindo a decepção de Gavin, Arissa franziu a testa ligeiramente.
— Sr. Graham, estou feliz que Gavin goste daqui. Não me importo se ele passar a noite. Posso mandá-lo para a escola amanhã.
Benjamin olhou para ela com atenção.
— Por que você quer que ele fique aqui?
— Não se esqueça de me ligar quando chegar em casa!
— Está bem, mamãe!
Arissa sorriu enquanto se abaixava com Gavin ainda em seus braços. Ela colocou Gavin sentado no seu colo e o ajudou a calçar os sapatos. Benjamin podia sentir que a paciência e afeição por Gavin que vinham dela eram genuínas, ao contrário de Danna, que se comportava pretensiosamente com o menino. Arissa realmente queria o melhor para ele. Afinal, ele era seu filho de sangue.
— Gavin, levante! — Benjamin o repreendeu. Depois de calçar os sapatos de Gavin, Arissa finalmente o colocou no chão.
— Tchau, mamãe.
— Tchau, anjinho! — Arissa se inclinou e deu um beijo de despedida em Gavin pela última vez. As bochechas de Gavin ficaram vermelhas de vergonha e alegria. Benjamin lançou a Gavin um olhar penetrante antes de pegar a mão do menino.
— Estamos indo embora agora —, disse ele a Arissa.
— Dirija com cuidado, Sr. Graham.
Arissa finalmente deu um suspiro de alívio ao mandá-lo embora com um enorme sorriso. Benjamin ficou sem palavras por sua ânsia de se despedir deles.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...