Quanto mais, melhor romance Capítulo 107

Ao mesmo tempo, as crianças dentro do quarto trocaram olhares entre si, com as suas tigelas há muito vazias.

— Preciso fazer xixi agora! — Jesse, que não aguentava mais, contou aos seus irmãos.

— Aguente mais um pouquinho, ok? — Jasper deu um tapinha na cabeça dela para acalmá-la.

Fazendo beicinho aborrecida, Jesse reclamou:

— Por que o papai está demorando tanto? Quando é que ele vai embora?

Como eles não deveriam encontrar o pai, a única esperança de Jesse agora era que ele partisse o mais rápido possível para que ela pudesse enfim se aliviar.

— Ele logo deve ir embora! — Oliver também tentou acalmar Jesse.

Apertando a barriga, Jesse andava de um lado para o outro no quarto inquieta. Vendo que ela estava no seu limite, Zachary sussurrou:

— Vá fazer xixi na varanda.

— Hã? — Jesse ficou surpresa com sua sugestão. Ela parecia hesitante.

— Isso. Vai fazer xixi na varanda. Limpamos depois. — Então, Jasper pulou fora da cama e a levou para a varanda.

— Vamos logo! — Jasper a apressou enquanto ficava de guarda na entrada da varanda com as costas contra ela.

Apesar de ter medo da escuridão, Jesse se fez de forte ao passo em que fazia xixi às pressas mirando no ralo em um canto da varanda. Depois que ela terminou, logo puxou as calças enquanto olhava ao redor, com medo de que alguém pudesse vê-la. Seu rosto estava corando de vergonha.

— Jasper, acabei!

— Está bem. Entre! — Jasper sussurrou.

Depois que Jesse voltou a entrar no quarto, Jasper e Oliver se revezaram para irem também. Tinham tomado muita sopa antes e estavam no seu limite há algum tempo. Depois disso, as quatro crianças se sentaram na cama de braços cruzados e esperaram um pouco mais. Segurando o notebook, eles monitoraram silenciosamente as imagens de segurança do trio jantando do lado de fora da porta.

— Uau, esse é o papai! — Jesse exclamou surpresa ao ver Benjamin, que tinha uma estranha semelhança com seus irmãos. Oliver cobriu a boca imediatamente.

— Shiu!

Então, Benjamin se levantou, e dirigiu-se para a sala de estar. Ao mesmo tempo, Arissa deu um suspiro de alívio.

— Mamãe, não precisa ter medo do papai! — Gavin disse brincando quando viu a mudança de comportamento de Arissa. Ela então beliscou o nariz do Gavin.

— Não estou com medo! — Ela só estava preocupada que o Benjamin descobrisse sobre as crianças.

— Aqui, coma mais desse aqui. — Arissa colocou outro pedaço de bife no prato de Gavin.

— Mamãe, estou cheio. Pode guardar esse para os outros. — Gavin já tinha comido um bocado. Ao pensar em seus irmãos famintos, não pôde deixar de se sentir culpado.

— Está tudo bem. Coma. Vou fazer mais para eles mais tarde! — Arissa sussurrou. Com as palavras dela, Gavin sorriu antes de comer ainda mais.

Nesse meio tempo, Benjamin se sentou na sala de estar, olhando para os dois quartos que estavam bem fechados. Ele voltou o olhar para a dupla que estava se divertindo muito na mesa de jantar. De repente, uma sensação de calor indescritível surgiu em seu coração, como se estivesse assistindo sua esposa e filho fazendo uma refeição juntos.

Enquanto Arissa não prestava atenção, Benjamin se levantou, atravessou a sala e prontamente abriu a porta do primeiro quarto. Era o quarto da Arissa. Ele foi imediatamente atingido pela fragrância familiar da mulher. Não conseguia se conter em respirar profundamente aquele doce perfume. Benjamin olhou em volta e notou que o quarto estava decorado em tons de rosa e cheio de um charme feminino. Parecia bastante reconfortante e acolhedor.

“Eu não esperava que ela fosse tão feminina em seu coração.”

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