- Presidente Fisher, a vila de Arthur pegou fogo de repente. O fogo é intenso, e as pessoas já começaram a recuar! - Charles correu para relatar a situação, sua voz carregada de urgência. Mal terminou de falar, avistou mais de dez carros alinhados à sua frente.
Arthur estava sentado no carro do meio. A janela estava fechada, mas ele ainda conseguia observar o caos lá fora. Quando o comboio estava prestes a chegar a Robert, parou abruptamente.
- Presidente Fisher, os venezuelanos estão aqui! - Charles lembrou-o.
Robert virou-se para encarar o recém-chegado.
- Presidente, a vila de Arthur está em chamas. O fogo é feroz, mas estamos prestes a controlá-lo. O pessoal de Arthur será transferido, como o Presidente ordenou - explicou o responsável pelas tropas.
- Para onde Arthur pretende ir? - perguntou Robert, sua voz firme.
- Para um hotel a alguns quilômetros daqui. Já começamos a preparar o local. Apenas o pessoal de Arthur ficará hospedado lá.
- Os homens de Arthur serão transferidos e escoltados por nossa equipe - disse Robert, pausadamente.
- Entendido. Vou comunicar isso ao Sr. Arthur. - O responsável dirigiu-se ao carro de Arthur.
Após alguns instantes, voltou: - Presidente, o Sr. Arthur concordou.
Robert caminhou em direção ao comboio. Ao se aproximar do carro do meio, avistou uma figura encostada na janela: era Elisa.
Parecia estar em coma.
Robert quase perdeu o controle das emoções.
Arthur baixou levemente a janela.
- Robert, obrigado por nos acompanhar até o hotel.
- Arthur, como eu disse, se Elisa perder um fio de cabelo, você não sairá vivo deste pais! Se algo acontecer com ela, nem pense em escapar! - Robert apertou as mãos com força, sua raiva contida.
Elisa estava ali, tão perto, e ele não podia salvá-la.
Arthur acariciou os cabelos claros de Elisa: - Ela apenas adormeceu, Sr. Fisher. Não se preocupe. Está ficando tarde, apresse-se e nos leve ao hotel para descansar.
Os olhos de Robert quase cintilaram de fúria. Ele virou-se e seguiu adiante.
Pouco depois, o comboio retomou o movimento.
O carro de Robert, à frente e atrás, cercava completamente Arthur. Era impossível para ele fugir com Elisa sob tal vigilância.
Arthur, sentado no banco de trás, brincava com um anel no dedo. De repente, sorriu levemente.
- Todo o pessoal de Robert foi transferido? - perguntou ao guarda-costas à sua frente.
- Sim, seguimos para o hotel.
Arthur assentiu.
Enquanto isso, o responsável pelo país mobilizou todas as forças para combater o incêndio. Arthur deixara alguns homens para ajudar.
Antes que o fogo fosse controlado, esses homens carregaram uma grande caixa para um carro e partiram rapidamente.
O comboio de Arthur chegou ao hotel. Os guarda-costas saíram dos carros e formaram um círculo de proteção. Robert tentou avançar, mas foi impedido.
Arthur desceu do carro carregando Elisa.
Robert fixou os olhos nela, sem desviar o olhar até que Arthur entrou no saguão do hotel e desapareceu.
Por que a vila de Arthur pegara fogo?
Ele estava tão preso a Robert que parecia impossível escapar daqui, mas será que Arthur provocara o incêndio de propósito?
Mesmo cercado, ele parecia tranquilo, como se tudo fizesse parte de um plano.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por favor, Seja Minha?
Não entendi no primeiro capítulo ela não se deito com ele quando estava em coma naquele momento ela perdeu a virgindade agora diz que ela sangrou dizendo que ela sentou nele no começo pra tentar engravidar...
Não vai depois do capítulo 483...
Muito lindo,as não estou conseguindo ler depois do 483, sonho ver o final Robert com Elisa e seu filho...
Solicito a exclusao do meu livro, o mesmo é registrado... já entrei com o advogado...
Quando lança os próximos capítulos?...
Cadê a continuidade do livro?...