Mesmo reconhecendo as habilidades de Claude, Penélope não o considerava seriamente, já que ela possuía uma grande quantidade de guarda-costas. Ela estava bem-preparada, especialmente esperando a chegada dos Newton.
Era difícil vencer uma luta quando em desvantagem numérica e, mesmo que Claude fosse talentoso, Penélope duvidava que ele pudesse ganhar contra dez ou até cem homens.
— Enfrentem-no juntos. Não deixem ninguém se aproximar da mansão Zachary! — Penélope ordenou aos seus dez guarda-costas para derrubá-lo imediatamente.
Simon nem se preocupou quando viu os homens indo na direção deles.
Enquanto isso, Claude não piscou e ainda pisava no peito do guarda-costas. Quando os dez guarda-costas se aproximaram dele, foi então que tirou uma arma do bolso interno do terno preto e apontou para os homens que se aproximavam. Os dez guarda-costas estacaram, sem pensar duas vezes. Nenhum deles ousou avançar.
O olhar de Penélope cristalizou. Ela não esperava que eles estivessem armados. Isso significava que seria difícil ir contra eles, mesmo que tivesse cem guarda-costas.
— Sharon, o que significa isso? Ele tem uma arma. Isso é ilegal! Você sabe disso, não sabe? — Penélope perguntou. Ela sempre teve curiosidade sobre a identidade de Henry, mas não enviou ninguém para investigar seus antecedentes.
— Como você trouxe muitos seguranças para lidar conosco, isso não se parece com uma briga de gangues, Penélope? — Sharon perguntou, em resposta.
— Estou protegendo minha casa de ser invadida por estranhos. Isso é ilegal? — Penélope disse friamente.
— Você está errada! Você sequestrou meu filho. Você e seus guarda-costas são todos sequestradores. Mesmo se eu abrir fogo e matar alguém, não seria ilegal se eu fizesse isso para resgatar meu filho! — Disse Sharon. Se Penélope quisesse distorcer todo o raciocínio, ela também poderia fazê-lo.
Penélope estreitou os olhos e eles brilharam com malícia.
— Você não disse a ele que é ilegal possuir armas aqui? —
— Você pretende denunciar isso à polícia? Eu não me importo. — Disse Sharon. Ela não foi intimidada por Penélope.
Os seguranças relaxaram quando Penélope explicou que era apenas uma arma falsa, e seguiram em frente sem hesitar. No entanto, dois estrondos ecoaram pelo ar, surpreendendo a todos.
— Ah... — Os tiros foram acompanhados por dois gritos. Os dois guarda-costas que andavam na frente agarraram as coxas e se ajoelharam no chão.
Sangue saía das pernas deles enquanto suor frio pingava de suas testas. Foram atingidos por tiros nas coxas, o que deixou Penélope completamente surpresa. Ela olhou para os guardas caídos à sua frente, sem acreditar que era uma arma de verdade.
Enquanto isso, Sharon permanecia incrivelmente tranquila. Parecia que aquela situação era familiar para ela. Os guarda-costas de Penélope estavam chocados e não ousavam avançar.
— Uau! Papai, o assassino ao seu lado é tão legal! — O silêncio absoluto que os cercava foi quebrado pela exclamação de Sebastian.
— Assassino? Bom trabalho, Sharon. Como você ousa contratar um assassino para ir contra mim?! — Penélope estava além de furiosa. Sharon estava passando dos limites.
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