Penélope já sabia que Sharon iria com os Newton, então se preparou com antecedência e levou Sebastian, e um grupo de guarda-costas, até o portão da mansão Zachary.
Sharon estava lá para resgatar o filho, acompanhada por Simon e um pequeno grupo de guarda-costas. Penélope não resistiu em brincar:
— Sharon Jeans, por que você não trouxe os Newton com você? Apenas alguns de vocês não serão capazes de tirá-lo de mim. —
Sebastian não pôde deixar de se sentir preocupado:
— Mamãe, papai, por que vocês não trouxeram mais pessoas? —
Em contraste, o número de guarda-costas do lado de Penélope os superava em muito.
— Não precisamos de muita gente para resgatá-lo, querido. Não estamos aqui para lutar. — Disse Sharon.
Penélope sentiu como se Sharon a estivesse desprezando quando ouviu suas palavras.
— Parece que você e o senhor Henry são realmente muito próximos, já que o trouxe junto. Mas se lembre de pedir a ele para ser cauteloso. Se houver algum problema depois, não reclame por estarmos sendo rudes com um deficiente. — Brincou Penélope.
Antes que Sharon pudesse responder, Sebastian gritou com raiva:
— Ele é meu pai. Você não tem permissão para humilhá-lo! —
Penélope franziu o cenho. Ela não sabia o que havia acontecido com Sharon e Sebastian. ‘Por que eles estavam sendo tão protetores com Henry?!’
Simon sabia que a irmã era uma pessoa direta, mas ela não deveria ter dito palavras tão ofensivas.
— Não será tão fácil me intimidar. — O homem falou com calma. Ele tinha uma aura naturalmente assustadora.
Penélope olhou para ele com desdém e disse a Sharon:
— Vá embora agora. Você não vai conseguir levar Sebastian daqui. Já que você é a mãe dele, não quero que eles a machuquem também. — Penélope estava certa de que sairia vitoriosa. Ela não levava a sério as pessoas que estavam diante dela.
— Penélope, na verdade, eu que deveria estar te falando isso. Deixe Sebastian ir. Também não desejo destruir o que resta da relação amigável entre nós duas. —
— Você? Você não tem o direito de ser o pai dele! Afaste-se se não quiser levar uma surra! —
Era como se Simon não tivesse ouvido o que Penélope disse. Ele pediu a seus subordinados que continuassem conduzindo-o adiante.
Penélope zombou enquanto ele se aproximava:
— Já que você quer levar uma surra, não posso te impedir. — Assim que ela terminou de falar, acenou com a mão. Dois guarda-costas correram ferozmente em direção a Simon.
Quando estavam perto de se aproximar de Simon, Claude atacou. Ninguém percebeu quando ele fez o movimento e, rapidamente, um dos guardas caiu no chão. O outro guarda ficou confuso, mas logo se recuperou. No entanto, não conseguiu reagir tão rápido quanto Claude e também caiu no chão, com Claude pisando em seu peito, deixando-o incapaz de se levantar.
Menos de um minuto depois, os dois guardas de Penélope foram derrubados.
Penélope olhou incrédula para Claude, com olhos arregalados. Após um tempo, ela recobrou a compostura:
— Você tem um lutador habilidoso ao seu lado. Não é de admirar que você não esteja com medo! —
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