— Te resgatar? — Penélope rapidamente corrigiu a ideia errada de Sebastian quando o ouviu usar a palavra ‘resgate’.
— Eu o trouxe de volta para a mansão Zachary visando o seu bem. Não estou te causando mal. Vou cuidar bem de você... Tudo aqui será seu no futuro. Isso não é algo que você deseja? —
Sebastian cruzou os braços sobre o peito, com uma expressão de desinteresse no rosto.
— Você quer dizer que serei o dono desta mansão? —
Penélope assentiu levemente. Aquele menino não era tolo. Se ela o ensinasse bem, ele poderia prosperar tão bem quanto o pai.
— Você não tem medo de que eu te expulse de casa depois de me tornar o proprietário? —
Penélope tinha começado a gostar dele, mas não imaginava que ele fosse tão cruel. O rosto dela ficou sério e ela disse:
— Eu não vou te educar para virar alguém insensível e malvado! —
Sebastian olhou ao redor enquanto dizia:
— E se eu não te obedecer? Você vai me castigar? Se você fizer isso, posso levar o assunto ao tribunal e processar você também. —
— Ora seu... — Penélope ficou sem reação. Aquele garotinho esperto agia de maneira rude e desobediente. ‘Ele deve ter aprendido tudo com Sharon.’
— Eu não vou te castigar. Tenho minhas próprias formas de lidar com as coisas. — Afinal, fora ela quem criara o pai dele sozinha, sem a ajuda de ninguém. Ela tinha experiência. No entanto, havia esquecido de que Sebastian era diferente de Simon e que não era uma criança que ela criara desde cedo.
Um olhar travesso brilhou nos olhos de Sebastian e quando percebeu que ninguém conseguiria impedir, correu e quebrou um vaso de flores no chão.
Penélope lançou um olhar sério ao menino:
— O que você está fazendo!? —
— Você está muito zangada agora, tia? Está querendo me dar uma lição ou ordenar que seus homens me batam? —
Penélope estava tão brava que não conseguia falar. Então, olhou para ele com um olhar de desprezo no rosto. Se Simon ainda estivesse vivo, ela não teria se preocupado em cuidar de um garoto travesso como Sebastian. Mas agora ele era o único filho que restava dos Zachary.
Enquanto os dois se encaravam, um dos empregados de Penélope entrou apressado na mansão e disse a ela:
— A mãe do jovem mestre está lá fora com algumas pessoas. Eles querem que a gente o entregue para eles. —
— Entregar Sebastian? Ele pertence à família Zachary! — Penélope desabafou a raiva no subordinado.
— Você disse que minha mãe chegou? Ela trouxe alguém para me salvar? Meu pai está junto com ela? — Perguntou Sebastian, com empolgação nos olhos.
O subordinado, que acabara de ser repreendido por Penélope, não se atreveu a responder a Sebastian.
Vendo o quanto Sebastian estava empolgado para sair dali, Penélope respondeu de maneira indiferente:
— Não importa quantas pessoas ela traga, ela não conseguirá levar você embora.
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