Fern achou divertido quando o ouviu se referindo a si mesmo como seu homem. Então, olhou para o rosto dele de perto e sorriu, zombeteiramente:
— Para mim, você é apenas o pai da minha filha. Fora isso, não somos nada. — Disse, deixando claro que não queria ter qualquer outro tipo de ligação com ele — E sim, já que você comprou o meu contrato, agora você é meu chefe. Apenas isso. —
Eugene olhou de perto os traços delicados do rosto da jovem. Ele não gostava do sorriso provocador que ela tinha. Então, esticou a mão e segurou o queixo dela, enquanto falava:
— Você está me machucando dizendo isso. Você realmente acha que não temos nenhuma outra relação especial? — Assim que terminou de falar, ele moveu o corpo alto e robusto para mais perto dela.
As costas de Fern estavam pressionadas contra a mesa e começaram a doer um pouco. Seus corpos estavam grudados e ela se sentiu constrangida. Então, tentou afastá-lo, sem sucesso:
— Porque você apenas não me deixa em paz? Afaste-se de mim! — O corpo dele era como uma parede robusta, e ela não conseguiu se desvencilhar.
Ele agarrou o queixo dela e o ergueu, fixando um olhar profundo e sombrio nela:
— Me diz! Quem sou eu para você?! Qual é a relação entre nós?! —
— Eu já te disse isso agora há pouco! —
— Isso não conta. Diga de novo! —
— Qual é o seu problema? —
— É tão difícil admitir que sou seu homem, hein? — Ele perguntou, com uma expressão pesada no rosto — Não estamos em um relacionamento onde compartilhamos a mesma cama? — Ele adicionou.
— Você... Você é nojento! — Fern não pôde deixar de gritar.
Um sorriso frio se formou nos lábios de Eugene quando ele perguntou:
— Ah é? Eu sou nojento? Então, por que você deu à luz uma filha minha? Parece que você não me achava nojento quando dormíamos juntos... —
Eugene estreitou os olhos aguçados enquanto olhava para ela com malícia:
— O que você disse? — A voz baixa do magnata exalava um ar frio de repressão.
Fern tremia. Ela estava com raiva, mas, também com medo dele. Mas, fingiu estar calma e disse:
— Eu falei algo errado? Agora que você comprou meu contrato, você é o chefe. Mas, ainda assim, me obrigou a ficar com você mesmo eu não querendo isso. — Ela disse, zombando — Você não comprou meu contrato só para isso, né? — Ela pensava se conseguiria dizer ‘não’ para aquele homem algum dia, após isso.
Ela passava tempo com os atores e as pessoas que trabalhavam na produção, todos os dias, só para evitar encontrar ele e tudo estava indo bem. Mas agora, ele tinha o contrato dela em mãos e podia controlar onde ela estava e o que fazia. Mas, mesmo como o chefe dela, ele estava criando mil regras não ditas e ela sabia disso.
Uma expressão sombria se formou no belo rosto de Eugene. Os olhos dele brilharam friamente enquanto sua respiração ficava mais pesada. ‘Ela está decidida a provocar minha ira?’ Então, ele sorriu friamente, embora estivesse extremamente zangado:
— Você tem razão. Penélope Zachary assumiu dois dos meus projetos mais valiosos. Gastei uma grande soma de dinheiro para colocar minhas mãos em seu contrato. Este negócio não valeria a pena se eu não te obrigasse a fazer alguma coisa, certo? —
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