Ninguém se atreveu a dizer nada quando viram Wyatt e imediatamente voltaram para suas estações de trabalho.
Então, Wyatt olhou para dentro da sala de recepção e viu Fern saindo de lá. Ele estava inevitavelmente chocado:
— Mad... — Ele estava prestes a chamá-la de Madame, mas se conteve bem a tempo. Ele era o assistente pessoal de Eugene. E claro que sabia sobre o relacionamento dela com Eugene — O que faz aqui? — Ele perguntou com um sorriso.
— Eu quero ver seu chefe. Você está livre? Me leve até ele. — Fern pediu, imediatamente.
— Isso... — Por um instante, Wyatt refletiu em silêncio. O presidente Eugene parecia não querer encontrá-la, já que a havia mandado esperar ali. Se ele a conduzisse até seu escritório, seria ele quem teria que lidar com sua raiva.
Então, o homem continuou a sorrir para Fern. Contudo, quando estava prestes a inventar uma desculpa para despistá-la, a jovem agarrou o braço dele e o puxou em direção ao elevador:
— Nem pense em negar o que pedi. Se você não me levar, eu mesma irei até o escritório dele. E aí, você também não conseguirá escapar. —
Wyatt sentiu-se prisioneiro dela naquele momento e lamentou interiormente. ‘Chefe, espero que você não me culpe por isso...’
Depois de examinar o contrato de Fern, Eugene deu uma olhada em outros papéis. Ele já não estava focado no trabalho fazia um bom tempo e apenas estava ponderando quanto tempo deveria esperar antes de vê-la. Então, a porta do escritório se abriu com força bruta.
Naquele curto espaço de tempo, o magnata pensou que ninguém jamais ousara invadir seu escritório sem bater. No entanto, os pensamentos dele foram interrompidos ao ver Fern, bem na sua frente. A expressão fria no rosto da jovem, indicava sua frustração com a espera desnecessária. Parecia que ela estava quase explodindo de raiva.
Em resposta, ele sorriu de forma gélida, brincando com uma caneta nas mãos esguias, aguardando para ouvir o que ela tinha a dizer.
— Presidente Eugene, a senhorita Fern queria que eu a trouxesse até você. Eu... eu não tive escolha. — Wyatt explicou, pois não queria irritar o chefe.
Eugene acenou com a mão e gesticulou para que ele saísse do escritório. Então, Wyatt virou as costas com pressa e fechou a porta para evitar que a secretária os interrompesse.
Fern caminhou até a mesa em seus saltos altos, com uma postura forte e confiante:
O sorriso suave no rosto do magnata sumiu aos poucos quando ele processou o que ela disse. Então, os olhos dele brilharam com um olhar frio e o homem ficou em silêncio. Mas, depois, se levantou e andou na direção da jovem:
— É isso que você pensa? Você acha mesmo que se vendeu para mim? — Ele perguntou, avançando na direção dela com uma postura dominadora.
Fern não se deixou intimidar, mesmo que estivesse sentindo uma forte opressão vinda dele, e apenas o encarou, com um olhar gelado. Ela era forte e decidida:
— E isso não é verdade? Meu contrato é seu agora, não é? Não estou trabalhando para você a partir de agora? —
Eugene foi na frente dela e esticou os braços compridos. Ele a segurou perto da mesa e franziu os olhos ao se aproximar dela. O ar quente da respiração dela tocou seu rosto. Ela usava uma maquiagem suave. Ela já era bonita, mas parecia ainda mais bonita naquele momento.
— Você está me tratando como se eu fosse apenas um empresário atrás de lucro e explorando você... Por que você não me vê como seu homem? — Sussurrou com um toque de desejo.
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