Sharon não era muito rígida quando se tratava de comida, mas não permitia que Sebastian comesse muito fast-food.
— Já que você não come há um tempo, vou deixar você comer um pouco hoje. — Sharon disse enquanto pegava o celular e entregava para o filho. Sebastian sabia como pedir comida sozinho.
— Obrigado, mamãe! — O menino a beijou graciosamente na bochecha e então se virou para olhar o homem ao lado dela — Papai, você também quer? —
— Não, tudo bem. Hoje vou cozinhar para a mamãe. —
— Uau, papai, quando você se tornou um bom marido? — A expressão no rosto de Sebastian era exagerada e ele deu de ombros — Só vou te dizer que não temos comida em casa. —
— Vou pedir a alguém para fazer uma viagem ao supermercado. — Não faltava gente para mandar.
— Tudo bem, vá fazer sua receita e eu pedirei minha pizza. — Sebastian saiu correndo da sala com o telefone.
De volta à sala, os dois não puderam deixar de sorrir um para o outro.
...
O médico tinha acabado de sair da enfermaria quando Eugene chegou no hospital.
— Como ela está!? — Ele chegou ao hospital no momento em que desceu do avião, o que o fez parecer cansado da viagem.
O médico franziu a testa e disse sério:
— Ela tem uma saúde frágil e tem ficado doente com frequência. A situação é bem delicada pra ela. Como pai, é essencial dedicar mais tempo e atenção para cuidar de seu bem-estar. Evite negligenciar sua filha em função do trabalho, pois isso pode afetá-la mais do que pensa. —
Eugene beliscou o espaço entre as sobrancelhas. Ele não teria ficado tanto tempo longe se Sharon não estivesse em apuros. Desde que conseguiu que Fern e sua filha fossem morar com ele, sempre se esforçou para cumprir as responsabilidades diárias no trabalho rapidamente, a fim de poder sair a tempo e passar mais tempo com elas.
No entanto, Fern se tornava cada vez mais negligente. Ela se ausentava por períodos de um ou dois meses para suas gravações e sessões de fotos, para propagandas e projetos, deixando a criança inteiramente aos cuidados dele, desde que passaram a morar juntos.
— Bom, acabei de dar uma injeção contra a febre na pequena Rue. Ela está um pouco melhor agora, então você pode entrar e vê-la. — Depois de dizer isso, o médico precisava verificar seus outros pacientes.
Depois de respirar fundo, Eugene abriu a porta da enfermaria. Lucy, que cuidava das necessidades diárias de Rue, estava com ela.
— Lucy, eu não a instruí a cuidar bem da mocinha enquanto eu estivesse fora? Como ela acabou ficando doente? —
Lucy abaixou a cabeça:
— Fiquei muito atenta, senhor, mas também não sei o que aconteceu. Rue disse que se sentiu mal depois de brincar com o cachorro no jardim... —
— Pai, por favor, não culpe a tia Lucy. É minha saúde que não está muito boa... — Rue foi muito clara sobre a condição de seu corpo.
Eugene também sabia disso. Ele simplesmente não pôde deixar de se sentir angustiado ao vê-la naquele estado.
— E Fern? Ela voltou? — Ele perguntou de repente.
A expressão de Lucy mudou:
— Sobre isso... — Ela achou difícil falar sobre aquele assunto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cuidadoso CEO Papai