O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 382

Zoe chegou de mãos dadas com Arthur, ambos vestidos de branco. Ela usava um vestido longo de renda, que abraçava sua barriga de sete meses com carinho. Ele, com camisa de linho e sorriso largo, guiava a cadeira de rodas com leveza e alegria. No local, alguns convidados já se espalhavam pelo espaço, e o casal foi recebido com abraços, beijos e cumprimentos calorosos, cada um celebrando aquele momento tão esperado ao lado deles.

— Eu estou nervosa, Arthur. De verdade. — disse Zoe, andando de um lado pro outro no gramado, ajeitando o vestido como se isso fosse ajudar em alguma coisa. — Sério, minha bexiga já está pressionada, meu coração acelerado e eu estou suando em lugares que grávida nem devia suar.

Arthur sorriu, girando levemente a cadeira de rodas para acompanhá-la com os olhos.

— Você só está ansiosa. Respira Linda!

— Ansiosa? Amor, eu estou a um passo de interrogar o piloto do avião pra ver se ele já sabe a cor do balão. — disse ela, colocando as mãos na cintura. — E olha… já te adianto: é menina. Eu sinto. É Clarisse. Já até sonhei com lacinhos, sapatinhos e ela brigando comigo na adolescência.

Arthur cruzou os braços, o olhar sereno.

— Zoe… eu sou neurocirurgião. Trabalho com cérebro. E meu cérebro sabe: é o Miguel.

Ela parou, o encarou com as mãos nos quadris e a sobrancelha arqueada.

— Ahhh pronto! Só porque mexe com cérebro acha que adivinha o útero dos outros agora? Você opera neurônio, Arthur. Não faz ultrassom intuitivo, não!

Ele soltou uma gargalhada gostosa, e Zoe se aproximou, apontando o dedo pra barriga.

— Clarisse, minha filha… se for você aí dentro, pisca uma contração só pra eu saber que estou certa.

Fez-se um silêncio de meio segundo, e então os olhos dela se arregalaram.

— Pera. Não. Não, não, não! Cancela! — disse, levantando as mãos como quem apaga uma ordem no universo. — Esquece a contração, filha! Não pisca nada aí dentro. Vai que você entende errado e decide nascer agora?! Misericórdia, eu estou com o cabelo hidratado, mas emocionalmente não estou preparada pra parir hoje!

Arthur sorria tanto que teve que limpar os olhos.

Zoe se aproximou e pegou a mão dele, agora com um sorriso mais doce.

— É sério, Arthur. Eu estou brincando, mas... meu coração está acelerado de verdade. A gente passou por tanta coisa... e agora eu estou aqui, com você, prestes a descobrir o sexo do nosso bebê. Parece sonho, sabe?

Ele apertou a mão dela com carinho e olhou nos olhos dela.

— E é. Mas é o tipo de sonho que nós escolhemos viver acordado.

Ela o olhou, emocionada.

— Se for Clarisse, eu vou gritar. Se for Miguel, eu vou chorar.

Arthur inclinou-se um pouco, com aquele sorriso de canto provocante que fazia Zoe perder a linha toda vez.

— Gritar? Você vai é gritar… à noite… na cama. Vai ser o gran finale da nossa comemoração pela descoberta do sexo do nosso bebê.

Zoe arregalou os olhos, dando uma risada abafada, e o cutucou de leve.

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