Desde o dia em que Zoe escolheu perdoar Arthur e decidiu, de verdade, lutar pelo casamento, a vida dos dois entrou em uma fase leve, madura e cheia de conexão. Eles vivem o que muitos chamariam de uma lua de mel — mas uma lua de mel real, onde o amor não é idealizado, e sim construído todos os dias com paciência, diálogo e presença.
Nada ficou do mesmo jeito depois daquele recomeço. Eles continuam com a terapia de casal, não por estarem em crise, mas porque aprenderam o valor de se escutarem com profundidade. O diálogo e o respeito se tornaram a base da relação. Claro, ainda discordam, às vezes dizem coisas que o outro não gosta de ouvir, mas nunca vão dormir sem antes se entenderem. A maturidade tomou o lugar do orgulho.
Arthur não esconde mais nada de Zoe. Ele aprendeu a dividir, a conversar, a deixar que ela conheça não só os planos dele, mas também as dúvidas e os medos. E Zoe, por sua vez, se tornou mais do que esposa — tornou-se parceira de vida em todos os sentidos.
Foi ela, inclusive, quem o incentivou a voltar a fazer o que mais amava: operar. Desde o dia em que Arthur recebeu a notícia que estava paralítico, ele aceitou que sua condição física o limitaria em sua profissão. Estava convencido de que a cadeira de rodas o afastaria da sala de cirurgia para sempre, caso não voltasse a andar. Mas Zoe, com seu jeito firme e direto, não deixou isso acontecer.
— Você é bom no que faz, Arthur. Bom de verdade. — ela disse, numa das conversas mais importantes entre eles. — O cargo que você ocupa hoje é admirável, mas não pode me dizer que seu coração está ali. Tem vidas esperando pra serem salvas por você. E se a medicina evoluiu, você também pode. Não se sabota. Você foi feito pra isso.
Ela pesquisou, procurou soluções, mostrou tecnologias, cadeiras adaptadas e casos de médicos renomados que continuaram operando mesmo após lesões.
Arthur a olhou por alguns segundos, como se quisesse gravar aquela cena na memória.
— Linda… eu já sei de tudo isso — disse, com a voz mais baixa e carregada de emoção. — Mas ouvir você falando… acreditando em mim desse jeito… é diferente.
E então aconteceu o mais impressionante: ela conseguiu o que nem mesmo Otto, pai de Arthur, havia conseguido. Convenceu.
Arthur voltou à ativa.
Retomou as cirurgias com o mesmo brilho no olhar de antes. E, mesmo se dividindo entre o hospital, as sessões de fisioterapia e o tempo em casa, continua sendo o Arthur de sempre: presente, participativo, disposto a conversar e a ajudar em tudo. Depois de tudo o que passou, cada gesto tem um peso diferente. A presença dele vem carregada de entrega, consciência e amor renovado. Continua deixando claro que Zoe é — e sempre será — a mulher que ele escolhe todos os dias.
Zoe, por sua vez, vive um momento de redescoberta. Administra a própria empresa com entusiasmo e segue como gestora na empresa de Thor, equilibrando maternidade e carreira com uma leveza que surpreende até a si mesma. Sente-se segura, ativa e feliz. E, mesmo com a rotina puxada, não consegue esconder a empolgação pelo chá revelação que se aproxima.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...