O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 218

No dia seguinte, Celina acordou cedo. Ela pegou o celular, abriu seu e-mail e encontrou uma mensagem inesperada. Seu coração acelerou ao ler o remetente: Reitoria da Universidade de Nova York. Ela clicou no e-mail com uma mistura de curiosidade e ansiedade.

"Prezada Celina Brown, é com grande entusiasmo que a convidamos para participar do evento literário "Novas Vozes da Literatura", voltado para autores iniciantes que estão impactando as redes sociais com suas histórias e perspectivas únicas. Seu trabalho chamou a atenção da comissão organizadora, e gostaríamos de contar com sua presença no evento que ocorrerá na próxima semana."

Celina relia cada palavra, ainda incrédula. Seu conteúdo nas redes sociais, suas reflexões sobre relações e o início de seus contos autorais estavam finalmente ganhando reconhecimento. Mas junto com a empolgação veio o medo. Ela nunca havia participado de um evento assim.

— Não sei se estou pronta para isso. — murmurou para si mesma.

Thor apareceu na porta do quarto, ainda com os cabelos bagunçados do sono, e notou a expressão de Celina.

— O que foi, meu amor? Algo errado?

Ela mostrou o e-mail para ele, mordendo o lábio inferior.

Thor leu rapidamente e, quando terminou, um sorriso enorme surgiu em seu rosto.

— Celina, isso é maravilhoso! Você precisa ir.

— Mas eu... eu tenho medo. Não conheço ninguém, e se eu travar? E se não gostarem de mim?

Thor se aproximou e segurou o rosto dela entre as mãos.

— Eles já gostam de você. Foi por isso que te convidaram. E você não estará sozinha. Eu vou com você.

Aquele incentivo aqueceu o coração de Celina. Ela sorriu, ainda nervosa, mas confortada com a presença de Thor.

Durante a semana que antecedeu o evento, Thor foi seu maior apoiador. Ele a ajudou a escolher o vestido ideal, um modelo elegante verde esmeralda que realçava seus olhos e sua gravidez de forma delicada. Celina, com a ajuda de Zoe, treinou algumas apresentações e respostas para eventuais perguntas.

Chegado o dia, Thor a buscou no quarto com um sorriso orgulhoso.

— Você está deslumbrante, minha escritora favorita.

Celina corou, segurando o buquê de flores que ele havia trazido.

— Obrigada, meu amor. Espero conseguir aproveitar esse momento.

— Você vai brilhar. E eu vou estar ao seu lado o tempo todo.

Chegaram ao espaçoso auditório da Universidade de Nova York pouco antes do início do evento. O ambiente era sofisticado, com mesas elegantemente dispostas, luzes quentes e uma atmosfera vibrante de cultura e intelectualidade. As paredes estavam decoradas com pôsteres dos novos autores convidados.

Thor apertou levemente a mão de Celina quando viram o cartaz com o nome dela estampado.

— Viu? Já está no lugar certo.

Celina sorriu nervosamente e seguiram para o salão principal, onde foram recebidos pela organizadora do evento, a reitora Emma Callahan.

Emma era uma mulher impressionante. Os cabelos grisalhos, cortados com sofisticação, combinavam com sua postura firme e ao mesmo tempo acolhedora. Vestia um tailleur preto impecável e carregava uma presença que preenchia o ambiente.

— Você deve ser Celina Brown, — disse Emma, estendendo a mão. — É um prazer conhecê-la. Seus textos são tocantes.

Celina apertou a mão dela, sentindo-se um pouco mais segura.

— Muito obrigada pelo convite, é uma honra estar aqui.

Celina sorriu, encostando a cabeça no ombro dele.

— Eu não teria conseguido sem você. Obrigada por me empurrar para esse sonho.

Thor beijou sua mão com carinho.

— Sempre vou te empurrar para frente, minha vida. Sempre. E agora? Que tal um jantar para comemorarmos?

Ela o olhou com os olhos brilhando. — Você planejou isso?

— Claro que sim. Uma noite especial para a minha escritora favorita.

Eles saíram do evento e foram para um restaurante sofisticado e acolhedor que Thor havia reservado. O ambiente era íntimo, com luz baixa, música suave e mesas afastadas garantindo privacidade.

Durante o jantar, Thor não poupou elogios a Celina, destacando o quanto estava orgulhoso dela por enfrentar seus medos e se permitir viver aquele momento.

— Você sabe que está só começando, né? Ainda vamos ver seus livros nas prateleiras de todas as livrarias — disse ele, enquanto brindavam com suco, já que Celina não podia beber álcool.

— Eu só consigo sonhar com tudo isso porque você está ao meu lado — ela respondeu, tocando a mão dele com carinho sobre a mesa.

— Eu sempre estarei — Thor disse, com convicção. — Cada sonho seu será meu também.

Eles conversaram por horas. Celina sentia-se completamente preenchida, grata por ter ao seu lado alguém que acreditava tanto nela.

Thor a olhava como se ela fosse a mulher mais extraordinária do mundo.

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