Na manhã seguinte, Tatiana seguia para sua empresa e deixou Celina no trabalho. Ao entrar em sua sala, Celina foi surpreendida por um buquê de rosas vermelhas ao lado de uma caixinha de chocolates finos sobre sua mesa. O perfume das flores encheu o ambiente e ela, curiosa, aproximou-se. Havia um bilhete delicadamente preso entre as pétalas:
"Me perdoe. — Thor."
Ela sorriu, emocionada, ao ler a mensagem. Foi então que ouviu passos suaves e, ao erguer os olhos, viu Thor parado na porta, observando sua reação.
— Acho que estou perdoado — disse ele, sorrindo com suavidade.
Celina o olhou, ainda com o sorriso no rosto. Ele caminhou até ela, envolveu-a num abraço caloroso e lhe deu um beijo cheio de saudade.
— Estava com saudade, amor — murmurou ele.
— Eu também, Thor — respondeu Celina, com ternura.
— Como estão as coisas? — ela perguntou, tentando quebrar um pouco a emoção que pairava entre os dois.
— Deixa eu curtir você um pouco primeiro — disse ele, sentando-a na mesa e posicionando-se entre suas pernas, com um gesto carinhoso.
Acariciando o rosto dela, completou:
— Senti tanto sua falta... especialmente à noite, na hora de dormir.
Celina sorriu e ele a beijou com uma certa urgência, mas antes que pudessem aprofundar ainda mais aquele momento, Zoe surgiu na porta, totalmente distraída.
— Amiga, vim saber como voc... — parou abruptamente ao ver os dois no maior amasso. — Ops! Eu ia perguntar como você estava, mas já vi que tá ótima! — disse, rindo.
Thor se afastou devagar, olhando para Celina com um sorriso.
— Te espero depois... na minha sala — sussurrou ele, antes de sair.
— Bom dia pra você também, chefinho — provocou Zoe, cruzando com ele na porta.
Celina, sem graça, desceu da mesa e se recompôs. Zoe se aproximou com um sorriso divertido.
— O que esse homem tem de lindo, tem de arrogante.
Celina riu, ainda com as bochechas coradas.
— Você é terrível.
— E você tá com uma cara de quem foi ao paraíso e voltou — brincou Zoe. — Inclusive, tua aparência até mudou com a presença daquele deus grego!
Celina riu de novo, balançando a cabeça.
— Vamos almoçar juntas hoje? — perguntou Zoe.
— Esqueceu que tenho que ir à imobiliária? Vou comprar um lanche no caminho e ir comendo pra ganhar tempo. O pagamento já está na conta, preciso resolver o contrato do aluguel.
— Então eu vou com você! Me espera na recepção, tá?
Zoe subiu para o seu andar e Celina voltou ao trabalho. Poucos minutos depois, o telefone tocou.
— Amor, traz um café pra mim? — era Thor, com a voz suave.
Celina fez o café — apesar do cheiro provocar enjôo — e foi até a sala dele. Ao vê-la, Thor puxou a cadeira para trás e a colocou no colo.
— Vamos almoçar juntos? — perguntou ele.
— Não posso. Tenho um compromisso — respondeu Celina, firme.
— Que compromisso? — questionou ele, arqueando a sobrancelha.
— Estou alugando um apartamento — disse ela, com um brilho nos olhos. — Fica a uns quarenta minutos daqui, de metrô.
Thor franziu o cenho.
— E por que não vai morar comigo?
Celina respirou fundo, tranquila.
— Porque eu preciso conquistar isso sozinha. Quero ver que sou capaz de me sustentar, sem depender de homem algum. Nós já pulamos muitas etapas... agora é hora de fazer diferente. Eu quero crescer, quero minha independência, quero espaço pra construir a minha história também.
— Isabela... — respondeu Celina, com um suspiro. — Tá dando trabalho. E isso pode ser um empecilho entre eu e Thor.
Tatiana sorriu com mistério.
— Eu sei como animar você.
Ela desviou do caminho habitual e entrou no shopping.
— O que a gente tá fazendo aqui?
— Chá de casa nova, querida! Vai entrar no apartamento sem nada?
— Tatiana, não precisa...
— Precisa, sim! Vamos!
Foram entrando em lojas, comprando utensílios, roupas de cama, itens de cozinha. Era um momento leve e divertido, cheio de risadas. Depois, foram até o apartamento novo e, com ajuda do porteiro, subiram com as sacolas. Foram várias idas e vindas.
Tatiana agradeceu o porteiro com uma gorjeta e Celina mostrou o lugar.
— Eu amei! Tá super aconchegante — disse ela.
De volta à casa de Tatiana, Celina tomou banho, jantou com os dois e ouviu de Roberto:
— Eu não queria que você saísse daqui, mas se isso vai te fazer bem, então que esse novo ciclo seja maravilhoso. E a nossa casa continua sendo sua também.
Celina se emocionou.
Mais tarde, já deitada, Celina encarava o teto do quarto, tentando encontrar paz no silêncio. Mas a ausência de Thor pesava demais em seu peito. Pegou o celular com hesitação, respirou fundo e, finalmente, tomou coragem. Apertou o nome dele na tela.
Chamou uma vez… duas… três…
De repente, a ligação foi atendida.
— Alô? — disse uma voz feminina do outro lado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...