A condição do Sr. Goulart piorou significativamente.
Ele foi novamente internado no hospital.
Os médicos emitiram um aviso de risco de vida.
Além dos membros da família Goulart, Leandro Ferreira e Marcos Loureiro também estavam presentes no saguão do hospital, com expressões tensas e preocupadas.
"Vou ver como o vovô está."
Ele entrou no quarto do hospital, onde o estado do Sr. Goulart era deplorável.
O estado do Sr. Goulart era muito ruim. Aos noventa anos de idade e sofrendo de uma doença grave, ele desejava mais do que qualquer um ser libertado desse sofrimento.
"Sandro," ele chamou seu neto com fraqueza.
Sandro se aproximou, segurando a mão envelhecida do avô com um cuidado reverente. “Vovô, não tenha medo, farei tudo que estiver ao meu alcance para salvá-lo.”
O avô balançou a cabeça. "Não tente me salvar."
“Não, eu não vou permitir que o senhor se vá. Vou lutar com todas as minhas forças para mantê-lo aqui,” respondeu Sandro, os olhos marejados e a voz trêmula. “Eu não estou pronto para perder o senhor.”
"Ouça, Sandro, quando eu partir, a Família Goulart ficará sob seu comando. Não deve cair nas mãos de estranhos. Aquele filho ilegítimo, na verdade..." O Sr. Goulart tossiu duas vezes, lutando para respirar, "Eu queria reconhecê-lo, mas veja seu pai... ele também é uma decepção... cof cof."
“Vovô, deixe esses assuntos para depois. Descanse agora. Vou providenciar o sangue imediatamente,” interrompeu Sandro com um tom firme, tentando manter a calma apesar da angústia.
"Sandro..." O Sr. Goulart teve uma crise de tosse intensa.
Sandro Goulart saiu correndo do quarto.
Luan Goulart, observando a expressão angustiada de seu filho, pressentiu o pior. “Seu avô... ele está à beira da morte?”
"Se ele vai ou não, eu que decido." Ele viu uma mulher quieta em um canto, rapidamente caminhou até ela e segurou seu braço. "Venha comigo doar sangue."
“Solte-me, Sandro Goulart.” Gabriela Clara Morais tentou se soltar, tropeçando na tentativa de se libertar. “Por favor, me solte.”
Ele a arrastou até a porta da sala de coleta de sangue, inclinando-se para perto dela. "Meu avô está à beira da morte, você tem que doar."
“Sandro Goulart,” ela o encarou com uma expressão de desespero, o frio gélido do medo percorrendo seu corpo. “Se eu doar sangue, eu posso não sobreviver.”
Seus olhos escuros foram tomados por uma sombra indescritível.
"Meu avô... não pode esperar."
Uma enfermeira veio buscar Gabriela Clara Morais para a doação de sangue.
Ela a seguiu.
O médico, segurando a ficha, perguntou a Sandro Goulart, "Sr. Goulart, quanto você quer doar?"
"Todo o sangue."
Sua voz fria ecoou por trás de Gabriela Clara Morais, penetrando seus ouvidos sem perder uma única palavra.
Todo o sangue?
Seu corpo tremeu violentamente.
Leandro Ferreira observou o homem com um olhar incrédulo e perguntou: "Ela realmente vai morrer?"
"Desde que possa salvar o avô."
Leandro Ferreira não conseguia compreender como Sandro Goulart podia proferir algo tão desprovido de humanidade.
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