Não É Isso Você Querer? A Minha Morte. romance Capítulo 74

Esta é uma vida, afinal, ninguém tem o direito de retirá-la ao seu bel-prazer.

A certa distância, uma mulher força um sorriso amargo, enquanto lágrimas escorrem silenciosamente por seu rosto.

Três agulhas frias são inseridas em suas veias.

A máquina começa a operar. Ela fecha lentamente os olhos.

Do lado de fora.

Leandro Ferreira tem as veias da testa saltadas, segurando o colarinho de Sandro Goulart, ele grita furioso, "Você realmente entende que o que pode salvar nosso avô são os anticorpos no corpo de Gabriela Clara Morais? Mesmo que você drenasse todo o sangue dela, a quantidade de anticorpos não seria suficiente para salvar o avô. Mesmo que ele fosse salvo, não viveria por muito tempo. Você entende isso?"

"E então, o que sugere? Como devemos salvar o avô?" Sandro Goulart aperta o pulso de Leandro Ferreira e o empurra para longe, "O avô está à beira da morte; quais são as alternativas que você propõe?"

"Salvar a todo custo? Você perguntou ao velho o que ele realmente deseja? Ele prefere viver com dor? Ele já tem noventa anos, quer realmente que a vida de sua nora de vinte e poucos anos seja sacrificada em troca da dele?"

Leandro Ferreira sacode a cabeça, angustiado.

Ele nunca imaginou que o amigo com quem cresceu pudesse ser tão frio e cruel.

Uma série de perguntas deixa Sandro Goulart sem palavras.

Ele vira o rosto, friamente dizendo, "O avô não vai querer morrer."

Então Gabriela Clara Morais deveria morrer?

Leandro Ferreira sente uma profunda sensação de desilusão.

Ele não pode mais ficar e assistir a tudo isso, então se vira para sair.

Dentro da sala de coleta de sangue, a máquina continua a trabalhar.

À medida que o sangue é constantemente drenado, Gabriela Clara Morais começa a ficar cada vez mais confusa.

Luan Goulart se aproxima, claramente irritado. "Por que apenas metade do sangue foi coletado? Isso não será suficiente. O estado crítico do nosso avô exige uma transfusão completa para estabilizar seus sinais vitais."

"Você quer transformar o tratamento médico em um caso criminal?" Sandro Goulart cuspiu friamente.

Luan Goulart, enfrentado pela retaliação do filho, fica com uma expressão feia, "Por que você está gritando comigo? Eu só quero que nosso avô viva bem. Quando foi que você deixou de me respeitar como o Marcos faz?"

"Você ainda tem coragem de mencionar aquele filho ilegítimo?" Sandro Goulart responde com desdém. "Mesmo que o avô venha a falecer, enquanto eu estiver nesta casa, não pense em incluí-lo na árvore genealógica, a menos que você viva mais do que eu."

"Você…" Luan Goulart aponta o dedo, sem palavras, "…você vai acabar me matando de raiva."

Assim que Luan Goulart sai.

Marcos Loureiro, com as mãos nos bolsos e um sorriso de desdém nos lábios, se aproxima calmamente.

"Se fala em crueldade, você leva a coroa. Até sua própria esposa você consegue sacrificar. Eu até aplaudiria você por isso."

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