Não É Isso Você Querer? A Minha Morte. romance Capítulo 101

Ela estava com os olhos vermelhos, encarando diretamente o homem à sua frente: "Interromper o projeto, é porque minha mãe já atingiu as condições necessárias, vocês não precisam que ela acorde, certo?"

"Sandro Goulart, você é desprezível, sem vergonha, pior que um animal." Ela o repreendeu com dor.

Ele pegou um lenço para cobrir sua própria ferida sangrando e olhou para ela com desdém: "Isso é o que a família Morais lhe deve."

"Tudo é culpa nossa, ela não nos deve nada?"

Ela começou a gritar.

As injustiças desses anos todos cobriram-na completamente.

Ela só sabia que estava desmoronando agora, querendo matar de tão desesperada.

Gabriela Clara Morais deu dois passos para trás e caiu sentada no chão.

"Vocês são todos assassinos."

"Inconformada, é?" Ele se agachou para olhar para a mulher: "Gabriela Clara Morais, agora, só você pode salvar sua mãe, se estiver disposta a realmente se juntar à Família Goulart..."

"Então, se eu for para a Família Goulart, você vai deixar minha mãe viver, sem trocar seus órgãos?" Seus lábios tremiam severamente.

Ela podia ser humilhada, ela podia concordar com todos os pedidos dele, contanto que ele desistisse de ferir: "Sandro Goulart, minha mãe não está errada, vocês não podem fazer isso com ela."

"Eu prometo."

Sua voz era suave.

Não parecia tão sério.

Mas o que mais ela poderia pedir dele?

"Certo, eu vou." Ela fechou os olhos em desespero: "Eu vou trabalhar na Família Goulart."

Sua voz ficava mais fraca a cada palavra.

Ela o ouviria em tudo.

Ela temia chorar em voz alta, então enfiou a mão na boca.

Sua vida já estava em ruínas, e ela só podia engolir qualquer ressentimento que tivesse.

Ela mordeu a palma da mão com força, até que sangue começou a pingar.

Sandro Goulart só então percebeu e começou a afastar a mão dela de seus dentes: "Não sabe que dói? Você é tão dura consigo mesma."

Ele forçadamente retirou a mão dela.

"Dona Diana, traga o kit de primeiros socorros."

Gabriela Clara Morais sorriu, e enquanto sorria, as lágrimas caíam como pérolas quebradas.

Ela acabou chorando afinal.

Mas ela tinha muitas pessoas pelas quais não podia desistir.

Ela não podia ser tão egoísta.

Depois de passar a noite em claro.

Ela lavou o rosto, olhando no espelho para si mesma, com apenas vinte e poucos anos, mas já parecia tão cansada como um trabalhador rural retornando do mercado de trabalho.

Descendo as escadas.

O mordomo já havia preparado o café da manhã.

Embora ela mal tivesse apetite, sentou-se e começou a comer o pão torrado.

Sandro Goulart e Núbia Lopes saíram do elevador.

Ambos olharam simultaneamente para a mulher que estava tomando café.

"Gabriela Clara, bom dia." Núbia Lopes saudou-a alegremente.

Gabriela Clara Morais lhe deu um belo de um fora.

Ela ficou um pouco embaraçada, olhando de forma delicada para Sandro Goulart: "Sandro, ouvi dizer que Gabriela Clara vai trabalhar na sua empresa, eu também quero ir, você poderia arranjar um emprego para mim também?"

"Sua perna não está boa, ainda está se recuperando e esperando pela cirurgia, é melhor descansar em casa, seja boazinha." Ele disse, acalmando-a com voz suave.

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