Depois de se debater no banheiro por mais de uma hora, ele finalmente ligou o chuveiro e me enxaguou rapidamente.
Eu pensei que ele finalmente me deixaria em paz, mas quem diria que esse idiota tinha uma energia que não era normal...
“A gente ainda tem que buscar o Marcelo e a Aline, você, como pai, devia ser mais responsável... ah.”
Jogada na cama, eu mal tentei fugir e já senti meu tornozelo ser agarrado e arrastado de volta.
Robson mantinha seu costumeiro silêncio na cama, vivendo pelo seu lema de falar pouco e agir mais.
“Fábio, vamos conversar, minha lombar está doendo, estou todo dolorido... você!”
Ele simplesmente não escutava.
Eu sabia.
Se esse desgraçado realmente me trancasse em casa, ele iria acabar comigo.
“Luna, você está com a resistência tão baixa.” Agora ele vinha reclamar da minha resistência.
Olhei para ele com raiva, e ele, com os olhos levemente avermelhados, parecia mais que estava se fazendo de vítima. “Luna... eu nem tenho coragem de te tocar com força.”
“...” Nem tem coragem, pois é, minha cabeça estava girando com tudo isso.
“Estou todo quebrado, cara.” Eu disse sem forças, deitado na cama.
Ele se debruçou sobre mim e segurou meus dedos. “Luna, eu gosto tanto de você, de estar com você, grudado em você... só assim, juntos, sem nos separarmos, é que eu sinto que você é minha.”
“Louco...” Resmunguei entre dentes.
Ele realmente era louco.
“Luna...” Ele chamava meu nome.
Quando ele chamava meu nome... sempre sentia como se minha alma estivesse vibrando em resposta, não sei por quê, mas sempre me sentia triste.
“Luna, eu não quero ser apenas alguém que passou na sua vida...” Sua voz estava rouca, como se estivesse tentando dizer algo.
Mas eu estava tão quebrado que mal conseguia prestar atenção no que ele dizia.
“Ah!” De repente, ele mordeu forte a parte de trás do meu pescoço, não era uma mordida de afeto ou carinho entre homem e mulher, mas uma mordida forte.
Naquele momento, a dor correu pela minha espinha até o cóccix e o cérebro, me fazendo despertar instantaneamente.
Tentando aguentar a dor, passei a mão e senti sangue, com certeza.
Eu estava muito irritada e queria empurrá-lo, mas não conseguia.
Ele me abraçava forte, murmurando desculpas.
Eu olhei para ele.
Naquele momento, eu não pensei muito, apenas assumi que ele sempre foi inseguro.
Ele era uma criança carente de segurança desde pequeno.
Sempre achou que não deveria existir, até me encontrar...
Eu pensei que, amando-me, estando juntos, ele nunca mais sentiria que não deveria existir.
Eu superestimei o amor e a mim mesma.
...
Quando minha irritação diminuiu um pouco, levantei-me, apliquei remédio e fui buscar Marcelo e Aline.
Os dois pequenos estavam morando com Aline Barcelos e Mafalda por um tempo, e eu esperava não ter causado problemas para elas.
“Mafalda, os pequenos estão aí com você, ou estão com...” Eu liguei para Mafalda, querendo saber se Marcelo Macedo e Aline estavam com ela ou com outra pessoa.
Quando partimos, deixamos os pequenos aos cuidados delas, para quem pudesse cuidar.
Antes que eu terminasse de perguntar, Mafalda respondeu surpresa. “Vocês voltaram?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...