"Ah, acabei de chegar em casa, esqueci de ligar para vocês antes." Olhei para Robson com irritação, a culpa era dele, que deveria ter ligado antes, mas ele insistia nisso e naquilo...
Robson parecia um pouco culpado e tossiu.
"As crianças estão contigo?" Perguntei novamente.
Mafalda hesitou. "Então... que tal se vocês virem buscá-las amanhã?"
"Ah?" Tive um mau pressentimento.
Robson também estava atento e me lançou um olhar cauteloso.
As crianças se meteram em alguma confusão?
"Já estou a caminho, chego logo aí onde você mora, nós..."
Não terminei de falar, Mafalda me interrompeu novamente. "Sabe... Luna, vocês ainda não jantaram, né? Que tal irmos comer alguma coisa primeiro? Estou com as crianças brincando lá fora."
Franzi a testa e olhei para Robson.
Robson já estava checando o GPS, a localização de Marcelo e Aline mostrava na delegacia da Rua das Pontes Duplas.
"Vocês foram brincar na delegacia?" Perguntei baixinho.
Mafalda respirou fundo, nervosa. "A gente estava na Lanchonete do Aline Barcelos, aí pensamos que as crianças deveriam começar a escola, então matriculamos em uma pré-escola. Só que hoje deu um pequeno problema, nada demais... eu resolvo."
"Se você pudesse resolver, não estaria escondendo de mim. Estou a caminho." Desliguei o telefone, furiosa com Robson. "A culpa é sua por perdermos tempo."
Robson também estava frustrado. "Eles que causaram problemas, não tem nada a ver comigo, é culpa dos nossos genes, então a responsabilidade é meio a meio."
"..." Nossa, agora ele divide as coisas assim comigo.
Ansiosos, chegamos à Rua das Pontes Duplas e entramos correndo.
O pai recuou um passo, intimidado pela postura de Robson. "Essa criança ainda é criança? Eles cavaram um buraco de mais de um metro no campo da escola, do tamanho do meu filho, para enterrá-lo! Quando o professor descobriu, já estava até o pescoço."
Fiquei chocada, olhando para os dois pequenos.
O que estava acontecendo?
"E seu filho... não resistiu, não gritou?" Perguntei cautelosamente, tentando não provocar mais o pai.
"Ah, seus filhos são ótimos, sequestradores em suas vidas passadas? Amarraram as mãos e os pés do meu filho, e a boca também, como ele poderia gritar ou resistir?" O pai estava visivelmente agitado. "Isso é tentativa de homicídio."
"..." Olhei para Marcelo Macedo, franzindo a testa e falando firmemente. "Venha aqui e explique."
Marcelo Macedo baixou a cabeça, evitando meu olhar.
Nesse momento, outro pai entrou, segurando um menino que chorava muito, mas era muito bonito. "Vocês têm o que merecem! Se eu soubesse antes, teria feito o mesmo com o filho de vocês, não ficaria satisfeito! Com essa idade, já praticando bullying na escola, o pequeno Marcelo Macedo estava apenas fazendo o que era certo!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Minha Morte!Sua Loucura!
maaaais, por favor!!!...
Eu amo esse livro, pois foi através dele que conheci esse site que tem muitos livros maravilhosos. Mas eu parei no capítulo 200 pois depois dele demorou muito atualizar. Daí eu olho de vez em quando para ver se já concluiu, para eu continuar....
Tô em agonia por novos capítulos, todos dia venho aqui atualizar 🥲 História muito boaaaaaaa...
muito bom!!!!!!!...
aguardando ansiosa por mais 🙏🏻...
Mais capítulos...
Desistiram?????...
Atualiza por favor kkkkk ou me fala quem é a pessoa que está por trás e o Robson tanto protege Capítulo 700...
Cadeeeee quero ler mais...
Pelo amor de Deus, eu preciso do resto!!!!! amo tanto esse livro...