Minha Morte!Sua Loucura! romance Capítulo 648

Senti um medo inexplicável, uma frieza na espinha. "E se a minha memória foi apagada artificialmente? Por meio de estímulos elétricos, enfraquecendo-a ou deletando-a..."

Robson me olhou por um tempo antes de falar. "Luna, se um dia eu desaparecer, quero que você siga em frente, viva bem e me esqueça."

Franzi a testa, apertando inconscientemente a mão de Robson e olhando para ele. "Não fale coisas de mau agouro, nós vamos ficar bem."

Repreendido, Robson obedientemente assentiu com a cabeça.

Durante todo o caminho, senti uma ansiedade inexplicável, querendo perguntar algo a Robson, mas sem saber como expressar.

...

Depois de dirigir pela desolada região oeste, parando aqui e ali por meio mês, finalmente chegamos à Cidade Labirinto.

Chegando em casa, cobertos de poeira, a primeira coisa que fizemos foi correr para o banheiro para um bom banho.

"Vamos nos limpar bem, estamos cobertos de sujeira." Peguei Robson, que tentava se safar com uma rápida chuveirada, e o forcei de volta para a banheira cheia de água.

"Fica comigo." Robson, com apenas a cabeça para fora da água, me olhou com olhos suplicantes.

O que mais eu poderia fazer, senão mimá-lo?

"Sinto que minha pele vai rachar por causa do vento e da areia daquela região deserta." Enquanto relaxava na água, dei-lhe um chute leve. "E quanto à Eunice? Ela realmente não corre risco? Será que é mesmo do grupo anti-genético? E se for só nossa especulação, e a garota só estiver precisando de dinheiro..."

Não terminei a frase, e Robson já estava me pressionando com um olhar melancólico.

"Você gosta dela." Robson disse, irritado.

"..." Fiquei sem palavras. "O que eu gostaria nela? Ela é uma garota."

"Ela tem problemas." Robson disse firmemente.

"Ah?" Fiquei chocado.

"Ela tem um campo magnético diferente das pessoas normais, atraindo mais a atenção e a simpatia ao redor, despertando um desejo de proteção não só em humanos mas como em animais, como a Aline... Até os pequenos animais se sentem mais próximos deles." Robson falou seriamente, sua hostilidade contra Eunice era evidente.

"O que você está fazendo?" Olhei para ele com cautela. "Aqui é o banheiro, está frio... Fábio! Vamos para o quarto."

"..."

Eu sabia que não deveríamos tomar banho juntos, algo assim sempre aconteceria.

Mas ele sempre parecia exalar um feromônio que perturbava meus pensamentos, me forçando a responder a ele, de maneira fervorosa e entusiasta.

"Fábio, está frio..." Minhas costas encostaram na parede fria de azulejos do banheiro, e eu instintivamente busquei abrigo em seus braços.

Caiu direitinho na armadilha.

Esse idiota... agia como se não entendesse as palavras, quanto mais eu resistia, mais ele se empolgava.

"Luna... Eu quero te prender, para que você só veja a mim." Robson sussurrou com a voz um pouco ofegante, parecendo muito sério.

Suspirei, deixando por isso mesmo.

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