Ele estava em sua própria casa, jamais passaria fome, e se precisasse de algo, poderia chamar Bruno a qualquer momento.
"Hoje tive um contratempo na escola, por isso me atrasei. Você passou o dia inteiro sem comer, se eu não voltasse à noite, você provavelmente passaria muita fome."
Embora tivesse crescido no luxo, quando brigava com os pais na infância, ela também fazia greves de fome, sabendo muito bem como era desagradável sentir fome.
Os olhos de Eliano brilharam, e sua voz grave tinha um toque de incerteza: "Você voltou por minha causa?"
"Claro, a família Carvalho tem mais alguma coisa com que eu deva me preocupar?"
Sua missão ao se casar com a família Carvalho era cuidar de Eliano, como Silvia havia instruído, cuidar dele com cuidado, pensando em tudo o que ele pudesse precisar.
E, afinal de contas, comer é algo em que ela nem precisaria pensar.
Eliano se sentou na cama e a chamou com um gesto: "Venha cá!"
"O que foi, está se sentindo mal? Quer que eu pegue um pouco de água para você se lavar?"
Como Eliano havia se recuperado, ela não precisava mais ajudá-lo com sua higiene, o que lhe poupava muito trabalho.
Almira caminhou até ele obedientemente, mas antes que pudesse se firmar, foi puxada por uma mão grande e arrastada para perto dele.
Quase por instinto, ela quase o atacou, mas rapidamente se conteve, lembrando-se de quão frágil ele estava, permitindo-se ser puxada até cair sentada na cama.
Almira se endireitou, rígida como um poste na cama, decidida a não se inclinar nem um centímetro mais para frente.
Subitamente, uma toalha cobriu sua cabeça, bloqueando sua visão.
Mãos gentis tocaram seu topo da cabeça, dedos acariciando suavemente através da toalha, enquanto uma voz rouca sussurrava perto de seu ouvido: "Não secar o cabelo depois do banho não é um bom hábito."
A voz baixa dele ecoou suavemente atrás da cabeça dela, enquanto Almira, com o rosto corado, sentou-se obedientemente, apertando o roupão, respondendo suavemente: "Sim!"
"Então, da próxima vez, eu ligarei para você."
Almira inchou as bochechas, tão nervosa que quase se esqueceu de respirar, nunca antes estivera tão perto de um homem 'ameaçador', até podendo sentir o cheiro do mesmo sabonete que usavam.
Lá fora, a tempestade era feroz, contrastando fortemente com o calor aconchegante do quarto.
O homem continuou a secar o cabelo sem interromper, embora tenha respondido com um simples "hm".
A luz suave do lustre de cristal iluminava o cômodo, enquanto o doce aroma de óleo essencial enchia o ar.
Almira observou as sombras dos dois refletidas na janela, sorrindo lentamente. Por um momento, ela se sentiu como se eles fossem um casal celestial!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...