Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 81

"Não tenham medo, estou levando vocês para casa agora!"

Almira olhou para os dois pequenos corpos escuros no assento, ignorando os fios de cabelo ainda molhados pela chuva, e sorriu doce.

No banco do passageiro, dois pequeninos que tinham acabado de completar um mês de idade se aconchegavam juntos, ocasionalmente fazendo sons de fome, tremendo no escuro do carro.

"Que pena para vocês, quem foi tão cruel a ponto de abandoná-los aqui? Estão frios, não estão? Não tenham medo, logo estaremos em casa."

Almira falava consigo mesma, olhando para os dois cachorros pequenos ao seu lado, enquanto trovões misturados com chuva forte permeavam o ar frio e úmido do lado de fora.

Dentro do carro, o aquecimento estava ligado, e o corpo vermelho do carro desenhava uma bela curva na noite chuvosa, iluminado pelos relâmpagos no horizonte. Almira acelerava, dirigindo cuidadosamente na estrada montanhosa.

Ela realmente pensava que morar na encosta da montanha, como fazia a família Carvalho, era muito inconveniente.

Almira dirigia com cuidado e, ao entrar no pátio da família Carvalho, Sílvia já corria até ela, ignorando a forte chuva.

"Que bom que você voltou, que bom. Da próxima vez, com um tempo tão ruim, fique em um hotel por uma noite, não precisa se arriscar a voltar."

Embora a estrada para a família Carvalho fosse frequentemente limpa e raramente houvesse deslizamentos de pedras, Sílvia estava preocupada desde que soube que Almira havia sido impedida por uma pedra na última vez. E agora, com tanta chuva e Almira voltando na tempestade, ela sentia-se culpada e preocupada.

Se não fosse pela doença de Eliano, eles poderiam se mudar para a cidade e não precisariam ficar apertados juntos.

"Mãe, estou bem, só preciso de dirigir com mais cuidado."

"Já que você está toda molhada, tome a água que foi preparada para a Almira na cozinha, livre-se do resfriado, vá tomar um banho quente em seu quarto e não fique doente como da última vez."

Silvia ficou assustada ao ver o estado deplorável de Almira.

Almira ligou o lustre de cristal, pegou algumas roupas e olhou para a pessoa na cama, dizendo: "Não precisa fingir, sua mãe não entrou."

O homem na cama realmente abriu os olhos, apenas para ver a silhueta de alguém passando pela porta do banheiro, depois olhou para a noite chuvosa.

A chuva ainda estava caindo lá fora, batendo no vidro da varanda com um som de estalo.

Ela realmente havia voltado em meio à chuva forte e tarde da noite!

Após o banho, Almira, vestindo um roupão folgado, espiou para fora da toalha e perguntou: "Você está com fome? O que gostaria de comer? Vou trazer para você. Ah, e vou deixar alguns lanches no quarto para você, assim, mesmo que eu volte tarde, você não ficará com fome."

Almira ajeitava suas roupas antes de sair do banheiro com confiança.

Eliano olhou para os cabelos molhados dela, cerrando os lábios: "Com essa chuva, você não precisava voltar."

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