Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 739

A senha era, surpreendentemente, a data de hoje, mas de dois anos atrás.

Almira hesitou por um momento, franzindo levemente a testa. Eliano, há dois anos atrás, ainda estava deitado na cama, vivendo como se fosse um vegetal. Será que, mesmo em tal estado, havia alguma data que ele precisava recordar?

"Memorizou a senha?"

A voz de Eliano era baixa, mas ganhou um tom sedutor no ouvido de Almira, misturado a um leve sorriso quase imperceptível.

Aquela voz profunda e suave acariciou o lóbulo de seu ouvido, a respiração quente e amena dizia: "Não quer entrar e dar uma olhada?"

De repente, Almira se recuperou, percebendo que tinha sido facilmente seduzida por Eliano.

Especialmente aquele coração que batia descontroladamente, ela não conseguiu se acalmar por um momento.

Ela tinha caído tão facilmente na sedução dele.

Ela era a Almira de antes? Sendo levada por Eliano, fazendo o que ele queria?

E por que ela tinha sido tão facilmente seduzida por ele, sendo que muitos homens a perseguiam, e ela sempre foi tão resoluta?

Pensando assim, Almira levantou a cabeça e, diante do olhar sorridente de Eliano, empurrou a porta à sua frente.

Não era a bagunça que ela esperava, nem havia belas mulheres sorrindo, mas apenas uma lâmpada de parede acesa, criando uma atmosfera sombria.

O olhar de Almira mal tinha tempo de percorrer o ambiente, pois logo se fixou na mesa de jantar não muito distante.

As velas já estavam pela metade, e a luz fraca parecia dançar ligeiramente, com a cera já derramando.

Almira ficou parada, e se ela não reconhecesse que era um jantar à luz de velas preparado, ela poderia muito bem se matar de vergonha.

Não sabendo se estava irritada ou apenas enciumada, seu tom carregava um certo sarcasmo: "Então eu acabei de interromper o jantar romântico do Sr. Carvalho."

Ela parecia uma mulher de bom temperamento agora? Ela realmente precisava recorrer à violência para se sentir satisfeita?

De repente, o rosto bonito de Almira se escureceu. Se não fosse por Eliano segurá-la firmemente, ela teria vontade de chutá-lo escada abaixo.

No entanto, Eliano andava rápido e com cuidado, mantendo tudo dentro de um limite que ela poderia tolerar sem se sentir desconfortável.

Só quando pararam diante da porta do quarto, Almira começou a se sentir realmente desconfortável, e era uma sensação muito certa de desconforto, quase insuportável.

Esse homem era realmente detestável, permitindo que outra mulher entrasse no quarto deles, sabendo que era um espaço apenas para os dois...

Almira mordeu o lábio, parando na porta.

Desta vez, Eliano não pediu que ela abrisse a porta, mas sim abriu-a ele mesmo e a puxou para dentro, dirigindo-se diretamente para o banheiro.

O quarto estava limpo, com apenas duas peças de roupa de Eliano sobre a cama, aparentemente tiradas naquela noite.

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