Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 737

Almira não sabia como tinha acabado entrando no elevador com Eliano de maneira tão confusa. Ela posicionou-se atrás dele, de cabeça baixa, os olhos fixos na ponta dos próprios pés que balançavam.

Seu olhar vagava sem interesse, e no elevador reinava um silêncio, apenas cortado pelo som do ar condicionado soprando acima deles.

Almira mordeu levemente o lábio, deixando seu olhar finalmente pousar sobre a perna da calça de Eliano.

Visto por trás, parte de sua calça de casa já estava completamente encharcada, colando-se firmemente em suas pernas e delineando as curvas de suas pernas.

Era de certa forma sensual, mas também transmitia uma sensação de frio. Almira não pôde evitar desviar o corpo ligeiramente, quando seu olhar caiu sobre os chinelos de Eliano.

Estavam completamente molhados e ainda cobertos de lama úmida, algo que destoava completamente da habitual aparência limpa e distante de Eliano.

Esse homem sempre se manteve como se fosse um ser imaculado, e Almira nunca o tinha visto nesse estado de desalinho, exceto durante aqueles seis meses em que ele ficou em coma.

Ela se pegou, por um momento, absorta na lama que cobria seus chinelos. Eliano tinha corrido para fora do prédio às pressas, será que foi para procurá-la?

Embora relutasse em admitir, parecia que essa era, de fato, a realidade.

Eliano tinha saído na chuva forte, vestindo suas roupas de casa, sem se importar com a aparência, tudo para procurá-la.

Almira mordeu o lábio, uma dúvida momentânea surgindo em seu coração.

Enquanto ainda estava distraída olhando para os chinelos de Eliano, as portas do elevador se abriram.

Almira olhou para a porta que se abriu de súbito, como se um feixe de luz invadisse o espaço, fazendo-a piscar involuntariamente.

Eliano, parado à sua frente, foi o primeiro a sair.

Almira mordeu o lábio, permanecendo imóvel dentro do elevador.

Ela sabia que Eliano queria levá-la de volta àquele apartamento, mas seu instinto a fazia resistir à aproximação.

Almira respirou fundo, irritada com a audácia do homem em mencionar "diferença". Ela realmente tinha sido cega por pensar que, por ele ser mais velho, não seria volúvel.

Agora, ela se sentia como se estivesse dando tapas na própria cara; a infidelidade de um homem realmente não depende da idade, e quanto mais velhos e ricos eles se tornam, mais propensos à infidelidade são.

Almira cerrou os dentes e, com um sorriso frio, respondeu: "A diferença entre ela e eu é que eu ainda sou a Sra. Carvalho, e ela não é nada."

Eliano concordou, antes de provocar: "Bem, ela é mais bonita do que você. Tornar-se Sra. Carvalho é apenas uma questão de tempo para ela."

Homem, isso é um desafio!

Almira permaneceu na entrada do elevador, impedindo que as portas se fechassem devido à sua presença.

Eliano lançou um olhar significativo e provocou: "Depois de vir até aqui, você realmente não vai entrar para dar uma olhada?"

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