Não era amigo...
Essas palavras giravam na cabeça de Bruno, e seus olhos de raposa, desprovidos de óculos, reluziam um brilho sombrio e misterioso.
Tais olhos, naturalmente sedutores, exalavam um perigoso ar de frieza devido a uma sequência de palavras na tela do celular. Bruno soltou uma risada fria e irônica e jogou o celular na cama.
Não era amigo, não era amigo!
Bruno jogou-se pesadamente na cama, olhando fixamente para o teto, perdido em pensamentos.
Se nem amigos eles eram, o que ele representava para Graciele?
Apenas um parceiro de uma noite?
Era ridículo, desde quando ele, Bruno, tinha virado objeto de desprezo feminino?
Pegou o celular e, relutantemente, fez uma ligação.
Assim que a chamada foi atendida, antes mesmo de falar, ouviu a voz impaciente de Eliano: “Fale!”
Ele, um renomado professor de medicina, sendo desprezado assim. Bruno sentia-se tanto irritado quanto divertido, mas ainda assim não pôde evitar perguntar: “Nos olhos de uma mulher, o que é um homem com quem ela já dormiu?”
Houve uma pausa do outro lado da linha, e após alguns segundos, veio a resposta calma: “Você foi usado.”
Ah, essa era a questão?
“Aquela mulher está evitando você!”
Parecia que Eliano tinha um talento especial para acertar onde mais doía.
Bruno estava furioso, mas a frustração dentro dele não tinha como ser aliviada, só lhe restava desabafar com alguém.
Pensando nisso, Bruno sentiu um momento de desânimo. Será que seu persistente assédio era realmente irritante? Talvez ele devesse desistir.
Além do mais, Graciele estava grávida do ex-marido. Eles poderiam se reconciliar em breve. Ele parecia um palhaço no meio de tudo isso, uma piada.
Era hora de aceitar a realidade, era hora de deixar ir.
Suspirando, Bruno sentiu uma certa calma, mas ainda assim, um leve desânimo perdurava. Não pôde evitar dizer: “Vamos beber algo.”
Do outro lado da linha, Eliano respondeu de forma direta: “Não tenho tempo.” Parecendo querer irritá-lo ainda mais, disse calmamente: “A senhora ainda não jantou, estou fazendo sopa.”
Ah, Sr. Carvalho, agora você aprendeu a cozinhar, que homem de família exemplar.
Bruno, subitamente alimentado com demonstrações de carinho alheio, desligou o telefone abruptamente. Olhando para as gotas de chuva batendo na janela, colocou os óculos e trocou de roupa.
Talvez ele estivesse se apegando demais a uma mulher, ou talvez por ter dedicado tanta atenção a ela, o que o fez incapaz de se desvencilhar por um tempo. Ao conhecer outras mulheres jovens e bonitas, talvez ele pudesse finalmente se permitir soltar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...