Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 550

Almira tomava seu mingau lentamente, observando Eliano que estava sentado à frente.

“Almira, eu pareço um ladrão para você?”

Almira balançou a cabeça, encontrando o olhar resignado de Eliano, e sorriu: “Então, essa sua cara de quem está se protegendo é porque tem medo que eu faça algo com você depois de comer?”

A habilidade de Eliano na cozinha era mediana, mas, comparada à de Almira, era infinitamente superior.

Apesar de haver comida na mesa, Almira não havia se servido até ouvir o comentário de Eliano, apressando-se então em pegar um pouco com os pauzinhos e colocar no prato dele: “Coma mais um pouco.”

Eliano não pôde evitar sorrir novamente: “Se eu comer mais, não vou ter ainda mais energia para fazer algo com você?”

Cof cof!

Almira começou a tossir violentamente, engasgando com um grão de arroz, sentindo como se fosse sufocar.

Ela olhou incrédula para o homem preocupado à sua frente e perguntou sem pensar: “O que você faria comigo?”

O que mais ele poderia fazer? Vendo-a tão defensiva, como ele poderia ter coragem de fazer algo?

A esposa que com tanto esforço reconquistou não poderia ser assustada assim tão facilmente.

“Não vou fazer nada. Esta noite, eu vou dormir no quarto de hóspedes, para você ficar tranquila.”

Mesmo antes, eles sempre dormiam juntos no mesmo quarto, na mesma cama. E agora, após a mudança na relação, ele teria que dormir fora.

Almira abriu a boca, sentindo que isso de alguma forma não era justo para Eliano, mas lembrando-se da dor que sentiu na noite anterior, ela decidiu suportar.

Ela ainda devia a Eliano, então era melhor aguentar um pouco mais.

Quando amanheceu, ela finalmente conseguiu pegar no sono, mas já era hora de se levantar para as aulas.

Eliano já havia saído para o trabalho, e a senhora já havia preparado o café da manhã para ela.

Almira comeu sem apetite e foi para a Universidade da Capital, arrastando-se durante o dia até finalmente caminhar lentamente em direção ao portão com seus livros.

Antes de chegar lá, ela esbarrou em Mário Tavares, que acabara de sair da biblioteca.

Ambos ficaram surpresos, mas foi Mário quem pareceu mais constrangido. Antes de Almira ir embora, Mário de repente perguntou: “Você... você gosta dele?”

Almira nunca evitou essa pergunta, levantando a cabeça e sorrindo radiante: “Sim, gosto!”

Mário sentiu como se tivesse levado um golpe, forçando um sorriso amargo com a desilusão típica da juventude: “Se gosta, então está bom!”

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