"Eu, eu não quero voltar para casa."
Almira, de cabeça baixa, deixou escapar sua voz suave. Eliano, apoiado na porta do carro, hesitou levemente, fixando o olhar na figura que parecia se encolher cada vez mais.
Parecia que no próximo segundo ele saberia do que ela estava preocupada. Eliano, com um ar de resignação, espirrou, dizendo com voz rouca: "Almira, acho que peguei um resfriado."
"Ah, você está doente!"
Almira se surpreendeu, recuperando-se rapidamente, saltou do carro, apoiou rapidamente o braço de Eliano, estendendo a mãozinha em preocupação para tocar sua testa, e logo depois suspirou aliviada: "Ainda bem que você não está com febre."
"Deve ter sido a chuva de mais cedo."
A preocupação era evidente no rosto de Almira, que levou Eliano até o elevador.
As portas do elevador se fecharam, e um sorriso sutil e suave surgiu lentamente nos cantos da boca do homem.
Quando Almira partiu, ela só havia levado algumas peças de roupa. Voltando agora com sua bagagem, não percebeu nenhuma diferença por ter ficado fora por um dia.
Apenas serviu um copo de água quente para Eliano e apressou-se para a cozinha.
Na ausência de Almira, naturalmente Eliano não deixaria a senhora sozinha ali, com a chuva lá fora, e sem terem jantado.
Observando a figura ocupada na cozinha, Eliano não pôde deixar de rir baixinho: "O que você está fazendo?"
"Fazendo mingau. Não dizem que é o melhor para quem está doente, beber um pouco de mingau quente?"
Almira olhou para o arroz à sua frente, franzindo o cenho, questionando-se sobre quanto arroz colocar no mingau. Dez colheres seriam suficientes?
Vendo-a em dificuldades, o sorriso de Eliano se intensificou.
Depois do último susto que quase resultou em um aborto, ela adicionou Bruno no Whatsapp para facilitar a comunicação. No início, ela pensou que, como não queria ter nada a ver com aquela pessoa, seria melhor ser transparente, sem nada a esconder.
Agora percebeu que talvez não fosse o caso. As mensagens diárias de Bruno, cheias de preocupação e lembretes, começaram a fazê-la questionar se sua tranquilidade inicial havia sido um erro.
Quando era hora de se afastar, ela deveria ter feito isso conscientemente.
Olhando para o lembrete de consulta médica na tela, Graciele respondeu calmamente com um 'obrigada', e então, silenciosamente, deletou o contato.
Sem necessidade, melhor não dar esperanças.
Bruno, ao ver a primeira resposta de Graciele após dias, parou de secar o cabelo, surpreso. Antes que pudesse se alegrar, respondeu rapidamente à mensagem.
Resultado exibido: Você não é mais amigo do destinatário...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...