Na tranquila profundidade da noite, o vento do campo parecia especialmente fresco, mas dentro desta casa rural, Almira sentia uma calma sem precedentes.
Ela começou a entender por que Graciele escolhera este lugar para estabelecer a fábrica.
Era um local verdadeiramente adequado para a confecção de roupas, belo, como uma pintura.
O céu, embora sem estrelas, brilhava com uma escuridão luminosa, cercado pelas luzes das casas rurais.
Ela podia ver através da janela de sua casa um lago não muito distante, coberto por uma camada de gelo que brilhava sob a luz da lua.
Nunca havia ficado em um lugar como este, para ela, tudo era muito primitivo.
A água tinha que ser retirada do poço no quintal e carregada até a casa, os legumes tinham que ser colhidos no campo, e para saborear algo delicioso, era preciso esperar pelo mercado que acontecia a cada cinco ou seis dias. Este não era o ambiente ao qual estava acostumada; não havia shoppings com vitrines repletas de produtos, nem marcas sofisticadas e caras.
No entanto, ela não sentia nenhum repúdio por este lugar, talvez porque sua irmã estivesse aqui, ou talvez porque agora... simplesmente não tinha outro lugar para ir!
Na envolvente noite da família Carvalho, Sílvia andava ansiosa pela sala de estar. Ao ouvir o som de um carro do lado de fora, correu para verificar.
Ao ver Eliano entrar, ela parou, surpresa: “Meu filho, essa sua perna?”
Eliano ignorou a pergunta de Sílvia e perguntou com voz grave: “Onde está Almira?”
Com a idade, ela dava cada vez mais importância a essas celebrações, acreditando que um início de ano incompleto significava a impossibilidade de reunir a família durante o resto dele.
“Quando Almira partiu, não levou nada consigo, nem o cartão ou a chave que você deu, e até deixou essa mala aqui, mas parece que não mexeu nela.”
Ela também verificou o armário e, exceto pelas poucas peças de roupa que Almira trouxera consigo, todas as que a família Carvalho havia comprado, ela não levou nenhuma.
Por isso, Sílvia estava ainda mais preocupada, temendo que, de alguma forma, isso significasse que Almira não planejava voltar.
Como sogra, ela sentia que realmente havia magoado sua nora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...