Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 274

Almira observava Graciele habilmente adicionando mais lenha ao fogão a lenha, o buraco no chão sob ela também começava a esquentar, até mesmo os dois cachorros, que se aconchegavam perto de suas pernas, emitiam murmúrios preguiçosos de vez em quando.

"Mana, você é incrível, até sabe fazer fogo, eu só tinha visto isso na televisão."

Graciele sorriu enquanto retirava duas batatas-doces assadas ao ponto certo do monte de brasas vermelhas e as colocava rapidamente no prato, que logo estava sobre o fogão a lenha.

As duas irmãs esticaram as pernas sob um cobertor. Embora não fosse a grande casa luxuosa de sua infância, aquela modesta casa de fazenda elevava bastante o ânimo antes abatido de Almira.

Especialmente ao ver as batatas-doces assadas exalando um aroma tentador, os olhos de Almira brilharam: "Batata-doce assada, mana, você é demais."

"Isso não tem nada demais, quando uma pessoa chega a um certo ponto de desespero, acaba aprendendo a fazer qualquer coisa."

Ela nunca imaginou que suas mãos, acostumadas a escrever poemas, pintar e tingir tecidos, também aprenderiam a cortar lenha e acender fogo.

A Graciele de antes vivia tão orgulhosa e nobre, uma dama de destaque na cidade capital, a primogênita da família Coelho, cercada desde pequena por uma aura de inveja, vivendo como uma fada intocável entre os mortais.

Ela sempre pensou que, depois de casar, bastaria continuar vivendo como uma fada no lar. No entanto, não esperava que até fadas pudessem cair na realidade.

"Mana, você sofreu muito, não foi?"

Graciele hesitou, confrontada pelo olhar compadecido de Almira, sentindo uma mistura de amargura e dor.

Quando se forçou a fazer essas coisas, realmente achou difícil. Vendo sua pele cortada pelos galhos, já havia chorado de frustração, escondendo-se em um canto para chorar sozinha.

Naquela noite tranquila, olhando para o céu escuro e límpido pela janela, ela achou tudo maravilhosamente belo. Viver assim continuamente também seria bom.

"Se você gosta de ficar aqui comigo, claro que fico feliz. Amanhã é a última feira do ano por aqui, vamos juntos dar uma olhada. Se tiver algo que queira comer, podemos comprar mais para levar."

"Há feira aqui? Mana, amanhã eu vou com você."

Naquela noite, Almira deitou-se no chão duro, encostada no ombro de Graciele, e de repente não conseguiu resistir: "Mana, você acha que eu ainda vou voltar para a família Carvalho?"

Mas, em apenas uma noite, ela já começava a sentir falta de Eliano!

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