O ônibus que se dirigia para o interior balançava mais do que Almira havia imaginado. Observando as paisagens que passavam rapidamente pela janela, Almira não conseguia evitar se perder em pensamentos. Graciele, vendo sua aparência desanimada, não resistiu em olhar para os dois pequenos pacotes em seu colo e sorriu, dizendo: "Você decidiu sair, mas por que tinha que levar os dois juntos?"
Belinho e Zeco já estavam consideravelmente pesados, e Almira, segurando-os por tanto tempo, começou a sentir seus braços formigarem sob o peso dos dois. Olhando para os pequenos flocos de pelo que dormiam tranquilamente em seus braços, Almira murmurou com um biquinho: "Eu os trouxe para a família Carvalho, então eles são meus filhos. Se eu fosse embora e a família Carvalho parasse de cuidar deles, o que eu faria?"
Suas palavras estavam carregadas de tristeza, mas Graciele, mesmo sem querer ouvir, entendeu tudo claramente, e seu sorriso se aprofundou ainda mais enquanto pegava Zeco em seus braços. "Irmã, seja cuidadosa, ele é pesado. Deixe-me ajudá-la."
"Estou bem, sua irmã não é tão delicada assim, e eles realmente são adoráveis. Eles devem ter uma boa vida na família Carvalho." Pela cor do pelo, era evidente que a família Carvalho havia cuidado bem dos dois cães de Almira, quanto mais dela própria. Mas os sentimentos são complicados e difíceis de explicar, então desde que Almira estivesse feliz, Graciele não forçaria sua irmã a fazer nada.
Ao mencionar "família Carvalho", Almira sentiu como se tivesse uma conexão telepática, com uma dor aguda no coração. Se continuasse assim, ela começaria a suspeitar que estava prestes a ter uma doença cardíaca. "A vida na família Carvalho pode ser boa, mas não é o lar deles. Eles são meus filhos, onde quer que eu vá, eles têm que ir comigo."
Almira estava irritada, quase como um pequeno Zeco inflado, fazendo Graciele sentir pena e, ao mesmo tempo, achar graça. "Você pode estar irritada, mas eles terão que nos acompanhar para o interior e passar por dificuldades conosco. É como se a família Carvalho tivesse causado uma grande injustiça a vocês três."
Pensando que Graciele estava grávida e teria que cuidar dela e do bebê, Almira sentiu uma tristeza profunda. Ela precisava sair rápido do grande buraco que era Eliano e então ajudar seriamente Graciele a expandir a fábrica! "Não há nada pelo que pedir desculpas. Além disso, nós irmãs poderemos passar o Ano Novo juntas, não é melhor? Apenas nós duas, como nos velhos tempos."
"Irmã, quando tivermos um tempo, vamos visitar nossos pais!" Almira pensou nos velhos tempos, mas a família Coelho era composta por quatro pessoas, e agora restavam apenas as duas. Graciele acenou com a cabeça, sorrindo: "Vamos, assim que nos acomodarmos aqui, iremos!"
O ar do interior era mais úmido e frio do que elas esperavam, especialmente no inverno. Embora houvesse aquecimento dentro da casa, comparado com a acolhedora família Carvalho, aquela pequena cabana parecia estar cheia de correntes de ar, em um estado deplorável.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...