No quarto, o silêncio súbito tornou o ambiente um tanto estranho.
Almira permaneceu sentada no chão, até que um par de sapatos masculinos bloqueou sua visão, e então seus olhos caíram na bainha impecável e sem poeira da calça dele.
Embora soubesse que o homem à sua frente usava uma cadeira de rodas, para Almira, esse Eliano não representava uma ameaça. Com um simples movimento, ela poderia facilmente quebrar seus braços e pernas. No entanto, esse mesmo Eliano exercia uma pressão invisível sobre ela.
Ela não ousava levantar o rosto para olhá-lo, nem encarar a frieza em seus olhos, temendo que o olhar de Eliano pudesse lhe trazer desdém.
Seus lábios, cor de cereja, se apertaram levemente. Eliano se aproximou, e a aura fria que emanava dele envolveu Almira. Observando a figura imóvel no chão, ele finalmente falou, com uma voz fria: "Está frio no chão, levante-se!"
O chão estava coberto por um tapete e o ambiente climatizado pelo ar condicionado, ela realmente não sentia frio, mas Almira estremeceu mesmo assim e, baixando a cabeça, murmurou um obediente "oh" levantando-se do chão.
Com as mãos segurando a frente de sua roupa, e o olhar ainda fixo nas calças dele, ela disse em voz baixa: "Desculpe!"
A Srta. Coelho também sabia admitir seus erros!
Um lampejo de surpresa passou pelos olhos de Eliano, que logo se fixaram nos dedos dela, agora vermelhos pela força que ela havia exercido ao segurar as próprias roupas, e ele falou com um olhar profundo: "O que você fez de errado?"
"Na verdade, não foi a Vânia que me empurrou. Eu sabia que alguém estava vindo e caí no chão de propósito para que você me entendesse mal."
Almira foi direta, sem rodeios, e sua voz não tinha mais o tom de choro que tinha quando ele entrou na sala, assim como sua aparência frágil e delicada havia desaparecido.
Ao ouvir suas pequenas reclamações, Eliano perguntou calmamente: "Você tem algum?"
"Eu tenho pequenos defeitos, mas quem não tem? O complexo de princesa de sua irmã é ainda pior do que o meu." - Almira fez um pequeno gesto com o polegar e o indicador, parecendo inocentemente adorável.
Ela foi franca, mas depois de sua franqueza, não perdeu a chance de contra-atacar fazendo outra reclamação.
Eliano observou sua expressão desafiadora e arrogante, mas seu rosto permaneceu impassível, sem revelar se ela estava feliz ou irritada: "E quanto aos homens lá fora, você tem algum?"
Eliano fez uma pausa antes de perguntar, e Almira rapidamente respondeu: "Quem não tem... não, não tenho!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...