Lágrimas leves escaparam duas vezes, enquanto uma mão cobria o canto dos olhos e a outra se apoiava no chão, o corpo magro e trêmulo se entregava ao choro ao dizer: "Meu amor, não entenda mal, eu que caí sem querer, a Vânia não me empurrou."
Bruno, que estava atrás, soltou uma risada abafada, quase sem conseguir se conter, mas um olhar gélido de Eliano conseguiu abafar o riso, deixando-o apenas com um olhar de "cuide-se, mano" enquanto ele dava um tapa nos ombros de Eliano em sinal de resignação.
Almira, trêmula, terminou de falar e cobriu o rosto pequeno com as mãos, soltando um grito contínuo entre os dedos.
Naquele momento, Almira parecia uma frágil e lamentável ovelhinha, injustiçada e, ainda mais, recém-recuperada de uma grave doença, vestida de forma tão casual que parecia ainda mais "indefesa" no chão, enquanto ao seu lado estava a herdeira da família Carvalho, furiosa, insistindo em expulsá-la.
Sua 'explicação' acabou dando a impressão de que Vânia a havia empurrado.
Vânia estava incrédula. Como aquela mulher podia ser tão dramática!
"Eliano, acredita em mim, eu não a empurrei, essa mulher está atuando, Almira levanta, chega de cena."
Vânia estava furiosa, nunca antes havia sido tão injustiçada, acusada dessa forma.
Quando estava prestes a puxar Almira do chão, Eliano finalmente falou com uma voz grave: "Já acabou essa confusão?"
A voz do homem era profunda e imponente, trazendo uma autoridade indiscutível que fez Almira estremecer discretamente, sentindo o frio que emanava de Eliano, fazendo-a parar de chorar, mas ainda cobrindo seu rosto, escondendo sua falsidade.
Ela se sentiu a mais injustiçada da história, e tudo por causa dessa mulher, Almira.
Com os olhos cheios de lágrimas, encarando Almira no chão, as lágrimas de Vânia finalmente começaram a cair. Eliano sempre a havia mimado e protegido, nunca a havia repreendido tão severamente, sempre a tratou como um tesouro.
Mas com a chegada de Almira, ela não era mais o tesouro no coração de seu irmão, Almira era.
Vânia sentiu-se abandonada pela família Carvalho inteira, olhando furiosamente para Almira e Eliano, exclamou com raiva: "Eu não a empurrei, ela caiu sozinha, eu te odeio, seu traidor que esquece sua própria irmã por uma mulher, eu não quero mais saber de você."
Vânia saiu correndo, e Bruno, vendo a cena, apressou-se em segui-la. A sala ficou em silêncio, restando apenas Almira e Eliano, o ar subitamente tenso. Eliano, sentado em sua cadeira de rodas, aproximou-se lentamente de Almira no chão...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...