Meu marido "deficiente" é o CEO bilionário romance Capítulo 1968

“Precisa de apoio, Juliana?”, outra colega disse, arregaçando as mangas.

Embora as mulheres da aldeia não fossem cultas ou instruídas, conheciam as regras básicas de etiqueta e nunca criariam problemas. As pessoas aqui levavam uma vida simples e eram gentis e muito unidas.

Acreditava-se que os homens valorizavam a honra e a lealdade, mas esse não era o caso das mulheres da aldeia, que eram mais nobres que os homens da cidade.

“Por que estou aqui não é da sua conta!”

Então ela se virou para ir embora com as colegas.

“Está fugindo como um rato? Não descobriu onde Lucas estava ontem? Bem, vou poupar você do trabalho. Ele esteve aqui cuidando de mim a noite toda.”

Nesse instante, algo dilacerou o peito de Juliana, que foi tomada por uma grande tristeza. Parecia bastante óbvio, mas por que você teve que anunciar isso ao mundo? “Não há necessidade de sabotar o meu relacionamento. Ele já me contou tudo o que aconteceu ontem. Não precisa me lembrar de novo.” Essa é a minha melhor amiga, hein? A mulher que roubou o meu marido e que, de alguma forma, me culpou por roubá-lo dela. Que ridícula! Bem, ela conseguiu o que queria. Os dois estão oficialmente juntos e com um filho também. Preciso me retirar desta equação para permitir que eles fiquem juntos. Isso não parece tão ruim. Preciso ser forte. Não posso ficar triste. Há muitos peixes no mar! Então por que ficar perto de Lucas? Afinal, a traição já foi consumada.

“O que está acontecendo, Juliana? O que Lucas tem a ver com isso? Ele não é o seu namorado? Que relacionamento ele tem com essa desclassificada? Não se preocupe! Vamos proteger você, já que faz parte do nosso grupo agora. Não vamos deixar ninguém escapar impune de machucar você.”

As colegas tentaram consolá-la com tapinhas no ombro, deixando Juliana confusa.

Ter amigas assim foi a sua maior bênção na vida.

Ela sabia que Gabriela não as deixaria em paz depois de todo aquele insulto. Ela, finalmente, tentaria se vingar se elas ficassem mais tempo.

“Para onde pensam que estão indo?”, Gabriela gritou.

Uma das mulheres bufou. Que mulher ridícula! Ela acha que temos que relatar todas as nossas ações? “Quero saber se você está perturbada. Por que é importante saber para onde estamos indo? Cuide da sua vida!”, ela disse, girando nos calcanhares e levando Juliana embora.

Gabriela se lançou em direção à mulher que a havia dispensado rudemente e agarrou com força o braço dela. “Você não pode ir embora!”

“Solte-me! O que você quer?”, a mulher protestou.